desenvolvimento em Curitibanos


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Desenvolvimento

Acto ou efeito de desenvolver.
Crescimento.
Ampliação.
Minuciosidade.


Município de Curitibanos
A Igreja Matriz localiza-se no centro de CuritibanosBandeiraBrasãoHino
Aniversário11 de junho
Fundação11 de junho de 1869 (150Â anos)
Gentílicocuritibanense
Prefeito(a)José Antonio Guidi (Dudão) (PMDB)(2017 – 2020)
Localização
Localização de Curitibanos em Santa CatarinaCuritibanos Localização de Curitibanos no Brasil
27° 16' 58" S 50° 35' 02" O27° 16' 58" S 50° 35' 02" O
Unidade federativaSanta Catarina
MesorregiãoSerrana IBGE/2008 [1]
MicrorregiãoCuritibanos IBGE/2008 [1]
Municípios limítrofesLebon Régis, Santa Cecília, Ponte Alta, São José do Cerrito, São Cristóvão do Sul, Ponte Alta do Norte, Brunópolis, Frei Rogério, Correia Pinto
Distância até a capital294Â km
Características geográficas
Área952,283 km² [2]
População39Â 595 hab. estimativa IBGE/2018[3]
Densidade41,58 hab./km²
Altitude987 m
Climasubtropical
Fuso horárioUTC?3
Indicadores
IDH-M0,721 alto PNUD/2010 [4]
PIBR$ 499Â 361,471 mil IBGE/2008[5]
PIB per capitaR$ 12Â 870,47 IBGE/2008[5]Curitibanos é um município brasileiro do estado de Santa Catarina. Localiza-se a uma latitude 27º16'58" sul e a uma longitude 50º35'04" oeste, estando a uma altitude de 987 metros. Possui uma área de 953,67Â km² e sua população, conforme estimativas do IBGE de 2018, era de 39Â 595[3] habitantes.Índice1 Toponímia
2 História2.1 Surgimento
3 Geografia3.1 Relevo
3.2 Clima
3.3 Vegetação
3.4 Hidrografia
3.5 Território
4 Economia4.1 Agricultura
4.2 Pecuária
5 Educação
6 Administração pública6.1 Prefeitos
6.2 Divisão administrativa
6.3 Símbolos municipais
7 Turismo7.1 Museu
7.2 Igreja Matriz Imaculada Conceição
7.3 Expocentro
7.4 Capão da Mortandade
8 Referências8.1 Bibliografia
9 Ver também
10 Ligações externasToponímia[editar | editar código-fonte]
No ano de 1679 um bandeirante de Curitiba chamado Guilherme Dias Cortes fez uma excursão na Região Sul do Brasil e nomeou alguns lugares por onde passou. Ele nomeou um campo chamado "Dos Curitibanos", foi chamado também "Campo dos Curitibanos" e "Pouso dos Curitibanos".
Em 22 de março de 1824, passou a se chamar "Freguesia de Nossa Senhora dos Curitibanos".
Foi no dia 11 de junho 1869, que foi criado o município de Curitibanos. O título de cidade só foi concedido em 31 de março de 1938.História[editar | editar código-fonte]
Surgimento[editar | editar código-fonte]
Antes da colonização, o Planalto Catarinense era habitado por diversas tribos indígenas, entre elas caingangues e guaranis. Conhecidos popularmente como bugres, com cultura peculiar, apesar de não serem "cristãmente civilizados", eram sem dúvida astutos. Com o avanço dos colonizadores nas áreas de campos, os índios foram viver em cordilheiras nas serras.[6]
O sargento-mor de cavalaria Francisco de Souza e Faria recebeu a incumbência de construir a Estrada das Tropas (ou Caminho dos Tropeiros), sendo os trabalhos iniciados em 11 de fevereiro de 1728, começando em Araranguá e indo até Curitiba. Tais trabalhadores abriram picadões na mata fechada, tendo os insetos e doenças sido um dos maiores problemas naquele momento. No ano seguinte vieram até "campos chamados 'dos Curitibanos'", e chegaram ao destino final em setembro de 1730. Aproximadamente a 1732, o tropeiro Cristóvão Pereira de Abreu criou um atalho na rota de Souza e Faria, partindo "das Tajucas" (atual Bom Jardim) passando por São Joaquim e por Lages e voltando ao picadão original na altura de 12 a 15 quilômetros após Ponte Alta. Vários caminhos e ramais foram sendo elaborados, o que tornou o "Entreposto de Nossa Senhora da Conceição dos Curitibanos" como o "Pouso" principal por ser um local de encontro entre os caminhos que vinham do "maior celeiro da América do Sul em gado bovino, equino e muar".[7]
Em 11 de junho de 1869, a Vila de Nossa Senhora da Conceição dos Curitibanos emancipou-se de Lages através da lei número 626.
O incêndio se espalhava com fúria devido às grandes chamas que torrencialmente desabavam sobre a desditosa vila, tornando-se um verdadeiro eclipse. Na casa do coronel Albuquerque, havia um que quer que seja, pois os bandidos tentaram queimá-la desde a manhã e só conseguiram já pela tarde. Queimaram cozinha e os galpões, mas a casa continuava intacta. Diziam mesmo que aquela casa tinha qualquer mistério. Ao entrarem na casa para incendiá-la, os bandidos encontraram diversas imagens de santos. Quando foram retiradas essas imagens e estampas, a casa começou a pegar fogo.
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Relato de um morador da vila (Jornal "O Dia", 22/10/1914)[8] Em 26 de setembro de 1914, em plena Guerra do Contestado, um grupo de jagunços atacaram a cidade. Eles possuíam o apoio dos inimigos do Coronel Albuquerque, então superintendente municipal. Conforme relatos, o objetivo era matar o coronel, que havia fugido para Blumenau. Como não o encontraram, os jagunços puseram fogo na vila causando a destruição de dezoito casas, entre as quais estavam a casa do coronel, as instalações do jornal "O Trabalho" de propriedade do coronel, a Intendência Municipal (sede do poder), a estação telegráfica, cinco estabelecimentos comerciais e a cadeia pública. As casas dos simpatizantes dos jagunços e as que possuíam fotos do Monge João Maria foram poupadas. Ninguém morreu durante este acontecimento histórico, mas causou um enorme atraso no desenvolvimento (em 1937 apenas 35 novas casas haviam sido construídas).[8][9]
A história de Curitibanos registra, ainda, graves episódios ocorridos ao longo da sangrenta Guerra do Contestado, que envolveu as populações marginalizadas da região, vindas não somente das expulsões que a companhia "Southern Brazil Lumber & Colonization Company" promoveu na região da ferrovia "São Paulo-Rio Grande", mas também dos trabalhadores dela dispensados, e as forças armadas estaduais e os grandes fazendeiros da região. Essas populações se agrupavam naquilo que chamavam de "redutos", que eram vilas onde se defendiam e onde produziam para subsistência, e eram inspirados pelas lideranças messiânicas dos monges José e João Maria. Esquecidos pelo Estado, e oprimidos pelos latifundiários e, depois, pela empresa de Percival Farqhuar, essa massa se revolta, o que resultou na Guerra do Contestado, conflito esmagado pelas polícias dos Estados do Paraná e de Santa Catarina, e pelas milícias dos fazendeiros. Eram (e, por vezes ainda são) chamados erroneamente de "fanáticos", porém, aquela forma religiosa de organização era a única maneira de se fazerem ouvir pelas autoridades.Geografia[editar | editar código-fonte]
Relevo[editar | editar código-fonte]
Está localizado na encosta do planalto catarinense no centro geográfico de Santa Catarina. Por este motivo, o terreno é favorecido para a utilização de máquinas nas plantações.Clima[editar | editar código-fonte]
É subtropical de tipo úmido. O verão é fresco, com frio predominante durante a maior parte do ano. O inverno é moderadamente rigoroso, com geadas anuais e neve eventual. As chuvas são predominante na primavera.Vegetação[editar | editar código-fonte]
A vegetação predominante já foi a mata dos pinhais ou mata das araucárias.Hidrografia[editar | editar código-fonte]
Curitibanos está situado na bacia do Uruguai, sendo cortado por 6 rios:rio Marombas
rio das Pedras
rio Canoas
rio Correntes
rio dos Cachorros
rio Raso ou dos Pocinhos
Território[editar | editar código-fonte]
Vários municípios surgiram de Curitibanos. Em 1881, Campos Novos tornou-se independente, cidade da qual ainda são oriundos os municípios de Caçador, Capinzal, Piratuba e Erval Velho. Outros municípios que conseguiram a independência ao longo dos anos inclui Santa Cecília, Fraiburgo, Matos Costa, Ponte Alta, Lebon Régis e Canoinhas (deste ainda surgem Papanduva, Três Barras e Major Vieira). Por último, desmembraram-se ainda São Cristóvão do Sul, Ponte Alta do Norte.[10][11] e Frei Rogério.Economia[editar | editar código-fonte]
Agricultura[editar | editar código-fonte]
O Município é grande produtor agrícola, com destaque na produção de cereais como soja e milho, fruticultura, especialmente maçã, caqui e pêssego. Destaque, ainda, para a produção de alho, que lhe já conferiu o título de "capital nacional do alho"Pecuária[editar | editar código-fonte]
Destaca-se a criação de bovinos.Educação[editar | editar código-fonte]
Antes de 1930, nas áreas do interior, as escolas eram praticamente inexistentes devido à pouca quantidade populacional. Os habitantes ue tinham melhor condições financeiras contratavam professores particulares, enquanto as outras crianças (serviçais e vizinhos) podiam aproveitar para estudar junto.[12]
O município tem escolas públicas e particulares. As séries vão do 1º ano até o Ensino Médio. Há também vários Centros Educacionais Infantis (CEIs). O Ensino Superior conta com a Universidade do Contestado (UnC) que é de ensino privado e a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) Campus Curitibanos que é de ensino público.
As obras da UFSC começaram em 2008 e em 2010 foi inaugurada a universidade, na qual seu primeiro curso foi o de ciências rurais. Na inauguração estiveram presentes alunos, funcionários e autoridades, como o ministro da Educação Fernando Haddad, o presidente Lula que não pode comparecer fez um discurso ao vivo em um telão.[13]Administração pública[editar | editar código-fonte]
Prefeitos[editar | editar código-fonte]
Ver também: Lista de prefeitos de Curitibanos
Divisão administrativa[editar | editar código-fonte]
Há 14 bairros em Curitibanos:Centro
São Luis
São José
Bosque
Santo Antônio de Pádua
São Francisco
Getúlio Vargas
Água Santa
Nossa Senhora Aparecida
Bom Jesus
Universitário
Cohab I
Cohab II
Bela Vista.
Símbolos municipais[editar | editar código-fonte]
Bandeira
A bandeira de Curitibanos foi criada através da lei nº 755, de 14 de agosto de 1968.
A bandeira é branca, com dezesseis faixas da cor vermelha que simbolizam o poder municipal. Já no retângulo, ao centro, há o brasão, que representa a sede do município.Brasão
Foi criado pela mesma lei da bandeira. Encimando o brasão, há oito torres, das quais apenas cinco são visíveis, pela respectiva do desenho, e significam que a cidade é Sede de Comarca. A cor metal prata, no corpo do escudo está a simbolizar a amizade, a equidade, a justiça, a inocência e a pureza. A cor vermelha do chaveirão (como se fosse um compasso aberto) simboliza a coragem, a valentia e a audácia dos desbravadores do sertão brasileiro.
Bem ao centro do brasão, há dois corcéis, desprovidos de arreios, dizem-se alegres e brincalhões, simbolizando a independência e a liberdade. Por serem pretos, indicam ao mesmo tempo, a sabedoria, a simplicidade, a prudência, a honestidade, e a moderação. Logo acima, existe uma roda de oito raios, com aro armado de navalhas: é o símbolo de Santa Catarina.
Na parte inferior do escudo, encontraremos o de Curitiba, de cujo nome, segundo a tradição, provém o nome de Curitibanos.
Os pinheiros laterais simbolizam a principal vegetação do município.
Finalmente, no listel, ao centro, o nome do município e nas laterais aparece os anos de 1873 quando houve a instalação da sede do município e 1869, ano da criação do município.Turismo[editar | editar código-fonte]
Portal do Contestado, Curitibanos foi palco de grandes batalhas históricas e campo de passagem dos tropeiros também durante a Revolução Farroupilha, uma terra com muita história para contar. A cidade hoje é um contraste de história versos a modernidade que chega vagarosa porém não despercebida. Dentre os principais atrativos turísticos podemos destacar o comércio local que é bem diversificado e um dos principais destaques é a culinária, bons restaurantes, bares e cafés fazem da cidade um local agradável para passear com toda a família. A rede hoteleira também tem crescido e apresenta hoje ótimas opções e o que há de melhor em Santa Catarina e no Brasil.Museu[editar | editar código-fonte]
O nome do museu é Antonio Granemann de Souza. O museu foi fundado em 1972, cujo prédio foi antes a prefeitura municipal de Curitibanos. Os principais artigos históricos do acervo são da Guerra do Contestado.Igreja Matriz Imaculada Conceição[editar | editar código-fonte]
A Igreja Matriz localiza-se no Centro de Curitibanos.
Destaca-se sua arquitetura com desenhos na parede e no teto. Este monumento faz parte do turismo religioso do município.Expocentro[editar | editar código-fonte]
É uma das maiores festas de Santa Catarina, com exposição de animais bovinos, ovinos e cavalos, jogos e shows, restaurantes rústicos, que destacam na culinária local, além de pavilhões onde expõem a indústria o e comércio e acontece em todo mês de julho. A festa é realizada no parque de exposições Pouso do Tropeiro.
Em 2015, o Prefeito José Antonio Guidi (Dudão) (PMDB) cancelou o evento, alegando falta de verba.[14]Capão da Mortandade[editar | editar código-fonte]
Foi o palco da Revolução Farroupilha. Neste lugar aconteceu uma sangrenta batalha, onde os corpos das pessoas mortas foram enterrados, dando origem ao nome Mortandade.Referências? a b «Divisão Territorial do Brasil». Divisão Territorial do Brasil e Limites Territoriais. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 1 de julho de 2008. Consultado em 11 de outubro de 2008Â ? IBGE (10 out. 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 de dezembro de 2010Â ? a b «Estimativa populacional 2018 IBGE». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 29 de agosto de 2018. Consultado em 30 de outubro de 2018Â ? «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2010. Consultado em 30 de junho de 2014Â ? a b «Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 11 de dezembro de 2010Â ? Felippe, 97.? Felippe, 13-16.? a b «Incêndio completa 98 anos em Curitibanos». Jornal A Semana. 27 de setembro de 2012. Consultado em 13 de janeiro de 2013. Arquivado do original em 2 de junho de 2015Â ? «Contestado». Jornal A Semana. 19 de outubro de 2012. Consultado em 13 de janeiro de 2013. Arquivado do original em 2 de junho de 2015Â ? Felippe, 65.? «Curitibanos» (PDF). Enciclopédia dos Municípios Brasileiros. IBGE. Consultado em 24 de janeiro de 2013Â ? Felippe, 127.? Vagner Molin (20 de agosto de 2010). «Ministro inaugura campus da UFSC». A Semana. Consultado em 30 de dezembro de 2010. Arquivado do original em 31 de julho de 2013Â ? Expocentro Via Pública
Bibliografia[editar | editar código-fonte]
Felippe, Euclides J (1996). O Caminho das Tropas em Santa Catarina: O Pouso dos Curitibanos 1ª ed. Curitibanos: EME. 158Â páginasÂ
LEMOS, Zélia Andrade . Curitibanos na história do Contestado. Curitibanos: Gráfica Frei Rogério, 1983.
MACHADO, Paulo Pinheiro. Lideranças do Contestado. Campinas: Ed. UNICAMP, 2004.
KRUKER, Giovana A. Estudos Sociais, Município de Curitibanos. Florianópolis: Gráficas da IOESC, 1999.
ALMEIDA, Coracy Pires de. Curitibanos Terra Promissora. Curitibanos: Gráfica Comercial, 1971.
Ver também[editar | editar código-fonte]
Lista de municípios de Santa Catarina por data de criação
Lista de municípios de Santa Catarina por população
Ligações externas[editar | editar código-fonte]
Página da Prefeitura Municipal
Página da Câmara de Vereadores
vdeRegião Metropolitana de LagesNúcleo metropolitanoCorreia Pinto * LagesÁrea de expansãoAnita Garibaldi * Bocaina do Sul * Bom Jardim da Serra * Bom Retiro * Campo Belo do Sul * Capão Alto * Cerro Negro * Curitibanos * Frei Rogério * Otacílio Costa * Painel * Palmeira * Ponte Alta * Ponte Alta do Norte * Rio Rufino * Santa Cecília * São Cristóvão do Sul * São Joaquim * São José do Cerrito * Urubici * Urupema Santa Catarina,  Brasil