desenvolvimento em Coivaras


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Desenvolvimento

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Esta página cita fontes confiáveis e independentes, mas que não cobrem todo o conteúdo (desde setembro de 2011). Ajude a inserir referências. Conteúdo não verificável poderá ser removido.?Encontre fontes: Google (notícias, livros e acadêmico)Coivara é uma técnica agrícola tradicional utilizada em comunidades tradicionais como quilombolas[1], indígenas, caiçaras e ribeirinhas no Brasil. É também chamada de agricultura itinerante e define-se, em geral, por poucos anos de cultivo, seguidos de muitos anos de repouso. A plantação inclui o corte, a derruba e a queima da floresta nativa, onde o fogo desempenha papel fundamental. Há, então, a plantação intercalada de várias culturas (rotação de culturas), como o arroz, o milho e o feijão, durante 3 anos e, principalmente, a rotação de solos para melhorar a fertilidade e controlar as pragas.[2]
Esse método é utilizado principalmente em agricultura de subsistência, por pequenos proprietários de terra ou em áreas de plantio comunal.
Muitos autores defendem que a característica extremamente rudimentar desta técnica agrícola leva ao rápido esgotamento do solo, fazendo com que as terras precisem ficar em descanso de 3 a 12 anos e causando a derrubada de grandes áreas de mata. Por outro lado, vários especialistas defendem que a coivara está associada à conservação dos ecossistemas florestais.[3]
Em algumas regiões, como no Vale do Ribeira, a coivara tem sofrido um processo de transformação que envolve fatores como o aumento demográfico, o avanço da economia de mercado, a implantação de leis ambientais e políticas desenvolvimentistas, o que ocasiona grande polêmica entre as comunidades que utilizam o método e a intensificação da fiscalização a partir dos anos 1980 que busca preservar a mata nativa (Mata Atlântica).[4]
No interior de Goiás (Orizona), coivara é a sobra da mata queimada, a vegetação de porte fino.Etimologia[editar | editar código-fonte]
"Coivara" procede do tupi antigo koybara, "cata-paus de roça" (kó, "roça" + yba, "pau" + ar, "cair" + a, sufixo nominal).[5] Referências[editar | editar código-fonte]
Comissão Pró-Índio de São Paulo
[1]
? Guimarães, Eduardo Alfredo Morais (2014). «QUILOMBO, AGRICULTURA DE COIVARA E REVOLUÇÃO VERDE NA REGIÃO CACAUEIRA DA BAHIA» (PDF). Scientiarum Historia VII. Consultado em 18 de julho de 2017Â ? Adams, Cristina (05?06/2000). «AS ROÇAS E O MANEJO DA MATA ATLÂNTICA PELOS CAIÇARAS: UMA REVISÃO» (PDF). Interciencia. Consultado em 18 de julho de 2017Â !CS1 manut: Formato data (link)? Neves, Walter Alves (Outubro de 2012). «Coivara: cultivo itinerante na floresta tropical». Ciência Hoje. Consultado em 18 de julho de 2017Â ? Munari, Lucia Chamlian (2010). «Memória social e ecologia histórica: a agricultura de coivara das populações quilombolas do vale do Ribeira e sua relação com a formação da mata atlântica local». Universidade de São Paulo. Consultado em 18 de julho de 2017Â ? NAVARRO, E. A. Dicionário de tupi antigo. São Paulo. Global. 2013. p. 233.