desenvolvimento de sites em em Antônio Cardoso


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Desenvolvimento

Acto ou efeito de desenvolver.
Crescimento.
Ampliação.
Minuciosidade.


Município de Antônio Cardoso
"umburana"
Igreja da Matriz em Antônio Cardoso
Brasão de Antônio Cardoso
BandeiraBrasãoHino
Aniversário18 de abril
Fundação18 de abril de 1962 (57Â anos)
Gentílicoantônio-cardosense
CEP44180-000
Prefeito(a)Antonio Mario Rodrigues de Sousa (PT)(2017 – 2020)
Localização
Localização de Antônio Cardoso na BahiaAntônio Cardoso Localização de Antônio Cardoso no Brasil
12° 26' 06" S 39° 07' 12" O12° 26' 06" S 39° 07' 12" O
Unidade federativaBahia
MesorregiãoCentro Norte Baiano IBGE/2008 [1]
MicrorregiãoFeira de Santana IBGE/2008 [1]
Região metropolitanaÁrea de Expansão Metropolitana de Feira de Santana
Municípios limítrofesFeira de Santana, Santo Estêvão, Ipecaetá, Cabaceiras do Paraguaçu, São Gonçalo dos Campos e Conceição da Feira.
Distância até a capital139Â km
Características geográficas
Área293,217 km² [2]
População12Â 206 hab. IBGE/2013[3]
Densidade41,63 hab./km²
ClimaSeco sub-úmido
Fuso horárioUTC?3
Indicadores
IDH-M0,561 baixo PNUD/2010 [4]
PIBR$ 43Â 755,868 mil IBGE/2008[5]
PIB per capitaR$ 3Â 497,95 IBGE/2008[5]
Página oficial
Prefeiturawww.antoniocardoso.ba.gov.br
Câmarawww.camara.antoniocardoso.ba.io.org.brAntônio Cardoso é um município brasileiro do estado da Bahia pertencente à Área de Expansão Metropolitana de Feira de Santana e localiza na margem esquerda do rio Paraguaçu. Sua população é estimada em 11.554 habitantes.História[editar | editar código-fonte]
O desbravamento do sertão ocorreu pelos grupos de invasores que partiam nas chamadas entradas ou bandeiras do litoral para o oeste.
Os Portugueses foram avançando para o interior usando as margens dos rios como orientação, abrindo rotas na vegetação.
A bacia do Paraguaçu foi indispensável na ocupação do sertão baiano.
O Vale do Paraguaçu foi desbravado ainda no século XVI, precisamente por volta de 1561, pelo português Vasco Rodrigues de Caldas, segundo Eduardo Canabrava Barreiros em seu livro ?Roteiro das Esmeraldas?. ?Em 1588, o português Vasco Rodrigues de Caldas iniciou a guerra contra os índios do Vale do Paraguaçu: Paiaiás? (ROCHA, José. Terra dos Ipecas II. Munartgraf, Feira de Santana, 2009) também conhecidos por Maracás. Ainda existem vários ascendentes dos índios Payayá na região até o rio São Francisco.
?As Vias hoje reunidas sob o nome de Estrada Real foram fundamentais na história do povoamento e da colonização de vastas regiões do território brasileiro, tornando-se verdadeiros eixos histórico-culturais de construção de parte da nossa história... segundo o pesquisador de rotas antigas Mario Santos, sabe-se que imigrantes, escravos e mercadores utilizavam, antes mesmo do século XVII, uma rota que nascia na ?cidade da Bahia?, seguia o curso do Rio Paraguaçu até a Vila de Rio de Contas, hoje cidade, para atingir as margens do Rio São Francisco. A rota baiana foi uma importante via de circulação de mercadorias nas três primeiras décadas do ciclo do ouro, perdendo o significado econômico quando o Rio de Janeiro se firmou como principal entreposto da capitania mineira. A rota baiana também ficou conhecida como ?descaminho? do ouro e do diamante, onde os minerais preciosos eram contrabandeados....?. (Diário Oficial dos Municípios. Estado da Bahia, Salvador, Ano XC, nº 19.213, de 21 de agosto de 2006). Paisagem natural nos arredores da cidade, uma transição entre o Agreste e Sertão
Casas do Minha Casa Minha Vida em Antônio Cardoso
Igreja da Matriz
No atual território existe uma estrada antiga ou boiadeira ao leste, vindo do sentido do Porto da Cachoeira, subindo a margem do rio Paraguaçu no encontro com o rio Jacuípe na comunidade de Lagoa, no norte segue a margem do rio Cavaco, cortando a BR-116 sul no local chamado Paus Altos, passando na proximidade da fazenda Cavaco e sobe em direção a Chapada Diamantina. Nela viajavam as boiadas conduzidas pelos vaqueiros e as tropas de burros carregados de fumo, ovos de galinha e outros animais de pequeno porte para serem comercializados na Vila de Cachoeira e circunvizinhanças. Quando voltava traziam carne de sol, farinha de mandioca e outros artigos alimentícios (mantimentos) para serem vendidos nos arraias do interior ou surtir os pequenos negócios das comunidades do sertão. A região ao oeste do encontro do Paraguaçu com o rio Jacuípe era ocupada pelos nativos índios Payayá. Depois os afros escravizados, senhores de escravos e descendentes miscigenados dessas três etnias foram instalando.
Após a criação da Sesmaria de Nossa Senhora do Rosário do Porto da Cachoeira no recôncavo da Capitania da Baía de Todos os Santos (Bahia) a região do Paraguaçu passou a ser administrada pela Câmara Municipal de Cachoeira.
A chegada do Jesuíta João de Aragão e Araujo por volta de 1690, na região da margem esquerda do Paraguaçu (no lugar chamado Jacuípe - hoje Santo Estevão velho), já desbravada na época das bandeiras, vindo dos Conventos da Cachoeira, subiu o médio Paraguaçu e criou a humilde capela de palha com invocação ao Santo Estêvão (1º) ao norte da foz do Paraguaçu e ao oeste da margem do rio Jacuípe na sua fazenda de mesma denominação da imagem. O lugar era populoso na época e começou a ser povoado.
Os moradores constituídos pelo povo da etnia Payayá, estrangeiros e descendentes viviam dispersos pelas fazendas da região e começaram a serem catequizados. ?Segundo Velha tradição a propriedade teria passado ao patrimônio do celebre Seminário de Belém em Cachoeira. Com mais de dez léguas para o interior desde o Paraguaçu?. (GALVÃO, Mons. Renato de Andrade. Notas sobre Antônio Cardoso).
Tornando uma Sesmaria religiosa. Formou um arraial em volta da capela com população e cultura heterogênea: nativos Payayá, afros escravizados, senhores, jesuítas e miscigenados. Sendo elevada a categoria de Freguesia (distrito).
Em 1739, por a população local ser dispersa, dificultando arrecadação do dízimo e o interesse dos jesuítas de dominarem a comunidade vizinha do povo Payayá, a história da região foi extraviada pelo Padre José da Costa Almeida. O qual deslocou a estátua religiosa para o lugar da comunidade do povo Payayá. Onde o relevo é plano e por possuir mais moradores na época favorecendo a arrecadação do dízimo. Criou a 2ª capela nas vizinhanças do riacho Salgado.
Os moradores da 1ª que discordaram da retirada da imagem buscaram para o local anterior. Esse padre abandonou a 2ª desgostoso.
Os administradores da Igreja Católica na Capitania da Bahia providenciaram outra imagem do santo Estêvão diferente da primeira em 1751, e o Arcebispo Dom José Botelho de Matos criou outra Freguesia em 1752, com a denominação de Santo Estêvão do Jacuípe (Adro). Tomando a identidade (nome) da 1ª que passou a chamar Santo Estêvão Velho. A margem do rio Jacuípe banha a 1ª e não a 2ª capela, seus moradores não aceitaram serem dominados pela 2ª.
Em 1823, o Vigário do Adro viu-se obrigado a fazer o pedido ao Arcebispado da Província da Bahia para criar a capela de Nossa Senhora do Resgate, no território da primeira capela, no local que só tinha pés da árvore Umburanas com Gravatá. Para conformar os moradores com a perda do nome primitivo da região para o vizinho.
A Assembleia Provincial da Bahia decretou a Resolução Provincial de 10 de abril de 1843, sancionada pelo Presidente da Província, criando a Freguesia de Nossa senhora do Resgate das Umburanas. Continuou dominada pela Freguesia de Santo Estêvão do Jacuípe (Adro) na Vila de Cachoeira. Hoje ameaçada a extinção pelo isolamento da Hidrelétrica da Barragem de Pedra do Cavalo na Bacia do Paraguaçu.
Em 1876, passou a ser administrada pela cidade de Feira de Santana e em 1884, foi anexada ao território da Vila de São Gonçalo dos Campos até sua emancipação. Passou a chamar Uberlândia em 1938, Tinguatiba em 1943 e Antônio Cardoso quando emancipado em 1963. A denominação de Antônio Cardoso não tem aceitação da maioria de seus moradores.
O território da capela de Santo Estêvão Velho (atual Antônio Cardoso) voltou a ser dominado por seu ?inimigo? vizinho como Comarca Jurídica de Santo Estêvão (ex- do Jacuípe ou Adro) a partir de 1966, com sua criação até os dias atuais. O território é cortado pela BR-116 sul, ao meio, onde está instalado o Posto Fiscal João Durval Carneiro e 3 postos de combustíveis (ao nordeste). Hoje possui 4 distritos: Antônio Cardoso, Santo Estêvão Velho, Poço e Oleiro.
Destacam-se como pontos turísticos: a estrada boiadeira, a centenária Igreja do distrito de Santo Estêvão Velho junto com a imagem do Padroeiro o santo Estêvão à margem da BR-116, as fazendas Cavaco e Santo Antonio, a lagoa dos Jesuítas no distrito de Santo Estêvão Velho, a agradável margem dos rios Paraguaçu (localidade de Ilha e Queimadas), encontro do rio Jacuípe com o Paraguaçu (em Ilha e Lagoa), encontro do rio Curumatai com o Paraguaçu (no Maxixe e Pernambuco) favorável ao relaxamento da prática do ecoturismo e para se banhar. Existe também o antigo artesanato de barro no arraial de Oleiro (noroeste) e de bucha vegetal, palha, cipó, vidro da artesã Edinalva no distrito de Antônio Cardoso. Da prática de vaquejar boiadas herdou a argolinha, cavalgada e corrida de cavalo. Ainda tem a festa de emancipação do Município em abril.Referências? a b «Divisão Territorial do Brasil». Divisão Territorial do Brasil e Limites Territoriais. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 1 de julho de 2008. Consultado em 11 de outubro de 2008Â ? IBGE (10 out. 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 de dezembro de 2010Â ? «Censo Populacional 2010». Censo Populacional 2010. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 29 de novembro de 2010. Consultado em 12 de novembro de 2011Â ? «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2010. Consultado em 25 de agosto de 2013Â ? a b «Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 11 de dezembro de 2010Â
ROCHA, José. Terra dos Ipecas II. Munartgraf, Feira de Santana, 2009.
Diário Oficial dos Municípios. Estado da Bahia, Salvador, Ano XC, nº 19.213, de 21 de agosto de 2006.
GALVÃO, Mons. Renato de Andrade. Notas sobre Antonio Cardoso.
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