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Natalício Tenório Cavalcanti de Albuquerque
Natalício Tenório Cavalcanti de AlbuquerqueVereador de Nova Iguaçu
Período1936-1937
Deputado Federal pelo  Rio de Janeiro
Período1951-1955 (1º Período) 1955-1959 (2º Período)
1959-1964 (3º Período)





Dados pessoais
Nascimento27 de setembro de 1906 Palmeira dos Índios, Alagoas[1] Morte5 de maio de 1987Â (80Â anos) Duque de Caxias, Â Rio de Janeiro Nacionalidadebrasileiro
EsposaValquíria Lomba Cavalcanti PartidoUnião Progressista Fluminense, UDN e PST Profissãoadvogado
















Natalício Tenório Cavalcanti de Albuquerque (Palmeira dos Índios[1], 27 de setembro de 1906[2] ? Duque de Caxias, 5 de maio de 1987) conhecido como o "Homem da Capa Preta" ou Tenório Cavalcanti, foi um advogado e político brasileiro com base eleitoral no Estado do Rio de Janeiro. Filho de Antônio Tenório Januário Cavalcanti de Albuquerque e de Maria Cavalcanti de Albuquerque. Seu primo Joaquim Tenório Cavalcanti foi vereador e prefeito de Duque de Caxias[3].Índice1 Biografia
2 A família de Tenório Cavalcanti
3 O caso Imparato - "O Deputado Pistoleiro"
4 Crepúsculo e morte
5 Filme - "O Homem da Capa Preta"
6 Referências
7 Ligações externasBiografia[editar | editar código-fonte]
Cavalcanti possuía um estilo político agressivo, muitas vezes violento, o que lhe rendeu uma aura de mito. Foi eleito deputado estadual e deputado federal do Rio de Janeiro, disputou também para governador do estado. Sua vida inspirou o filme O Homem da Capa Preta, filmado em 1986 por Sérgio Rezende, e estrelado por José Wilker no papel de Tenório Cavalcanti.
Nascido em Alagoas, sua infância fora humilde, na maior parte passada no sertão nordestino, marcado pela violência ao ver seu pai ser assassinado. Mudou-se ainda jovem com 19 anos para o Estado do Rio de Janeiro fixando-se no atual município de Duque de Caxias , na época então distrito de Nova Iguaçu, no fim dos anos vinte.
Na época de sua chegada ao Rio, Duque de Caxias era apenas uma região cruzada por ruas de terra batida. Habitado na maior parte por migrantes nordestinos, a maior parte da região era desprovida de qualquer infraestrutura ou saneamento básico, e formada por loteamentos pantanosos.
Seria naquela região, a Baixada Fluminense, que Cavalcanti garantiria seu poder político. Em 1936, através de Getúlio de Moura - então político de grande influência local - ingressou na União Progressista Fluminense e foi eleito vereador de Nova Iguaçu. Mais tarde Getúlio de Moura se tornaria seu adversário politico na região. Foi vereador até o final de 1937 pois o Estado Novo extinguiu o poder legislativo no país.[1]
Como deputado estadual, o homem da capa preta providenciou diversas melhorias para a população local, buscando também instalar os dezenas de milhares de migrantes nordestinos que vinham diariamente para o Rio de Janeiro em busca de condições melhores de vida. Suas obras políticas renderam-lhe muitos aliados e eleitores pelas favelas de Caxias (principalmente do Bairro Santo Antônio, popularmente conhecido como Pantanal), apoio este que o levaria a ser eleito deputado federal.A família de Tenório Cavalcanti[editar | editar código-fonte]
Natalício Tenório Cavalcanti de Albuquerque procede de uma das famílias mais tradicionais do nordeste, descendente em linha direta do capitão José Fernandes Tenório de Albuquerque (1726?1789), homem de larga projeção, abastado proprietário das fazendas Santo Antônio das Varzinhas e Santa Rosa, ambas em Águas Belas. A genealogia de Natalício Tenório Cavalcanti de Albuquerque foi explorada pelo genealogista e pesquisador Eduardo Padilha dos Santos, em Tenório Cavalcanti, é ? Meu Parente??.O caso Imparato - "O Deputado Pistoleiro"[editar | editar código-fonte]
Pelos cabos eleitorais, Cavalcanti fora conhecido como "O Rei da Baixada"; pelos rivais, era tachado de "O Deputado Pistoleiro". Devido aos constantes riscos de morte, Tenório e sua família habitavam uma fortaleza na Baixada Fluminense. No entanto, jamais se recusava em caminhar pelas ruas do gueto, andando sempre armado e acompanhado de capangas.
As aspirações e os planos políticos de Cavalcanti chocavam-se violentamente com o das elites de Duque de Caxias. Isso lhe rendeu diversos desafetos, muitos dos quais culminaram em atentados à vida dele e à de seus familiares e aliados. Em casos como estes, Cavalcanti mandava matar quem o desafiasse. Um destes fora o delegado paulista Albino Imparato, convocado às pressas, a pedido do então presidente Getúlio Vargas, em prol da elite de Caxias, para que impedisse o escalonamento do despotismo e da agressividade do homem da capa preta. Com a chegada de Albino, Cavalcanti e seus aliados foram perseguidos de forma implacável. Albino e sua família foram alvo de ameaças por parte de Cavalcanti, o delegado reagiu, a casa de Cavalcanti foi metralhada, seus familiares ameaçados e alguns de seus comparsas assassinados.
Até que, no dia 28 de agosto de 1953, o delegado Imparato foi metralhado em frente a sua residência, no Centro da cidade. A mãe do delegado foi uma das testemunhas do crime. O crime despertou a atenção nacional. As investigações comprovaram a participação direta de Cavalcante no crime. As duas residências do homem da capa preta ? a fortaleza de Caxias e o apartamento de Copacabana ? foram cercadas por policiais fortemente armados. Com a intervenção de alguns nomes políticos de peso da época, o cerco fora desfeito. Intervieram Nereu Ramos, presidente da Câmara, Osvaldo Aranha, ex-ministro da Fazenda, e Afonso Arinos, então deputado e futuro senador, que foram a Caxias especialmente para defender o aliado.
Em 1954 fundou o jornal Luta Democrática, que usaria como ferramenta de propaganda política, especialmente para atacar desafetos e adversários, entre eles Getúlio Vargas. O jornal, de forte apelo sensacionalista, chegou a ser o terceiro maior do Rio de Janeiro nos anos 60.
Tenório andava sempre ao lado de sua "Lurdinha"*, uma submetralhadora MP-40 de fabricação alemã, similar àquela utilizadas por soldados nazistas durante a Segunda Guerra Mundial. Esta arma foi um presente do general Góis Monteiro.Supõe-se que este Nome fôra dado em homenagem à menina Maria de Lourdes, filha de seu grande amigo alagoano, de Maceió, o ex-padre Pedro Gomes Bonfim.
Crepúsculo e morte[editar | editar código-fonte]
Tenório Cavalcanti candidatou-se para o cargo de governador da Guanabara em 1960 pelo Partido Social Trabalhista (1946), mas perdeu as eleições para Carlos Lacerda. Candidatou-se a governador do Estado do Rio de Janeiro em 1962, perdendo para Badger da Silveira. Estes fatos, somado às pressões cada vez mais fortes das elites de Caxias, solaparam o poder de Cavalcanti, que lentamente cairia no esquecimento. Antes disso, protagonizaria um dos episódios mais tensos da história política brasileira.
Na ocasião, Cavalcanti, ainda no mandato de deputado federal, discursava na Câmara dos Deputados. No discurso, acusava o então presidente do Banco do Brasil, Clemente Mariani, de desvio de verbas. Antônio Carlos Magalhães, então deputado e baiano como Mariani, defendera o conterrâneo respondendo que "Vossa Excelência pode dizer isso e mais coisas, mas na verdade o que Vossa Excelência é mesmo, é um protetor do jogo e do lenocínio, porque é um ladrão."
Tenório Cavalcanti, então, sacou o seu revólver e berrou: "Vai morrer agora mesmo!". Alguns dos membros da Câmara Federal correram para tentar impedir o assassinato enquanto outros fugiram do plenário. Antônio Carlos Magalhães, tremendo de medo, teve uma incontinência urinária. Mesmo assim, gritava: "Atira." Tenório, por fim, resolveu não atirar. Rindo da situação em que ACM se encontrava, recolheu o revólver, dizendo que "só matava homem".
O deputado Tenório Cavalcanti teve suas armas apreendidas e seus direitos políticos cassados pelo governo militar em 1964 com a interveniência direta de ACM.
Tenório jamais recuperaria seu poder, tendo morrido de pneumonia aos 80 anos, em 1987.Filme - "O Homem da Capa Preta"[editar | editar código-fonte]
A vida de Tenório Cavalcanti rendeu um filme chamado O Homem da Capa Preta, clássico do cinema brasileiro da década de 1980. Dirigido em 1986 por Sérgio Rezende, o filme ganhou os Kikitos de melhor filme, melhor música, melhor ator (José Wilker) e melhor atriz (Marieta Severo) no Festival de Gramado de 1986.
Os críticos condenaram a visão romântica apresentada pelo cineasta. Rezende argumentou da seguinte forma: ?O que me fascinava na vida do Tenório Cavalcanti era a sua característica de aventureiro (talvez até porque eu seja uma pessoa tímida). Esses personagens que fizeram coisas que eu jamais seria capaz de fazer me geram uma tremenda admiração ou uma inveja, talvez. Tenório Cavalcante, por exemplo, é um cara poderoso, que sai de Alagoas menino, pobre, miserável e chega ao Rio de Janeiro, na Baixada Fluminense e, em vinte anos, transforma-se em um homem muito poderoso que consegue mover uma parte do mundo. E, como cineasta, eu estou procurando as coisas que deem um grande filme?.Referências? a b c Fundação Getúlio Vargas. «Dicionário Histórico Biográfico Brasileiro». Consultado em 28 de novembro de 2016Â ? Claudio Araujo de Souza e Silva (2011). [132.248.9.34/hevila/Mediacoesrevistadecienciassociais/2011/no1/14.pdf «O lugar de Tenório Cavalcanti na política do Rio de Janeiro: uma análise sobre o ano de 1954»] Verifique valor |url= (ajuda) (pdf). Mediações, Londrina. Consultado em 13 de Março de 2014Â ? 'Dicionário Histórico-Biografico Brasileiro', Fundação Getúlio Vargas (FGV), Editora FGV, 2001. Página 1292.
Ligações externas[editar | editar código-fonte]
Fotografia do político
[1] historia de tenório