criar site brusque em Quintana


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Criar

Dar existência a.
Originar.
Inventar.
Gerar; produzir: _criou muitos filhos_.
Instituir, fundar: _criar asilos_.
Amamentar.
Educar.
Promover a procriação de: _criar gado_.
Cultivar.
Adquirir.


Criar

Encher-se de pus (uma ferida), resultante de picada: _tenho um dedo a criar_.


Criar

Ter dinheiro.


Criar

Afagar, acarinhar.


Mário de Miranda Quintana
Mário Quintana em 1966
Nome completoMário de Miranda Quintana Nascimento30 de julho de 1906Alegrete, Rio Grande do Sul Morte5 de maio de 1994Â (87Â anos)Porto Alegre, Rio Grande do Sul
NacionalidadeBrasileiro


PrémiosPrêmio Machado de Assis 1980
Prêmio Jabuti 1981


Magnum opusO Batalhão das Letras Escola/tradiçãoPoesia Principais interessesLiteratura




Assinatura












Mário de Miranda Quintana (Alegrete, 30 de julho de 1906 ? Porto Alegre, 5 de maio de 1994) foi um poeta, tradutor e jornalista brasileiro.
Mário Quintana fez as primeiras letras em sua cidade natal, mudando-se em 1919 para Porto Alegre, onde estudou no Colégio Militar, publicando ali suas primeiras produções literárias. Trabalhou para a Editora Globo e depois na farmácia paterna. Considerado o "poeta das coisas simples", com um estilo marcado pela ironia, pela profundidade e pela perfeição técnica, ele trabalhou como jornalista quase toda a sua vida. Traduziu mais de cento e trinta obras da literatura universal, entre elas Em Busca do Tempo Perdido de Marcel Proust, Mrs Dalloway de Virginia Woolf, e Palavras e Sangue, de Giovanni Papini.
Em 1953, Quintana trabalhou no jornal Correio do Povo, como colunista da página de cultura, que saía aos sábados, e em 1977 saiu do jornal. Em 1940, ele lançou o seu primeiro livro de poesias, A Rua dos Cataventos, iniciando a sua carreira de poeta, escritor e autor infantil. Em 1966, foi publicada a sua Antologia Poética, com sessenta poemas, organizada por Rubem Braga e Paulo Mendes Campos, e lançada para comemorar seus sessenta anos de idade, sendo por esta razão o poeta saudado na Academia Brasileira de Letras por Augusto Meyer e Manuel Bandeira, que recita o poema Quintanares, de sua autoria, em homenagem ao colega gaúcho. No mesmo ano ganhou o Prêmio Fernando Chinaglia da União Brasileira de Escritores de melhor livro do ano. Em 1976, ao completar 70 anos, recebeu a medalha Negrinho do Pastoreio do governo do estado do Rio Grande do Sul. Em 1980 recebeu o prêmio Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras, pelo conjunto da obra.Índice1 Vida pessoal
2 Relações com a ABL
3 Obras de Mario Quintana3.1 Obras poéticas
3.2 Livros infantis
3.3 Antologias
3.4 Traduções
4 Homenagens
5 Prêmio Jabuti
6 Ver também
7 Referências
8 Ligações externasVida pessoal[editar | editar código-fonte]
A Casa de Cultura Mário Quintana, antigo Hotel Majestic. Mário Quintana não se casou nem teve filhos. Solitário, viveu grande parte da vida em hotéis: de 1968 a 1980, residiu no Hotel Majestic, no centro histórico de Porto Alegre, de onde foi despejado quando o jornal Correio do Povo encerrou temporariamente suas atividades por problemas financeiros,[1] e Quintana, sem salário, deixou de pagar o aluguel do quarto.[2] Na ocasião, o comentarista esportivo e ex-jogador da seleção Paulo Roberto Falcão cedeu a ele um dos quartos do Hotel Royal, de sua propriedade. A uma amiga que achou pequeno o quarto, Quintana disse: "Eu moro em mim mesmo. Não faz mal que o quarto seja pequeno. É bom, assim tenho menos lugares para perder as minhas coisas".[3]
Essa mesma amiga, contratada para registrar em fotografia os 80 anos de idade de Quintana, conseguiu um apartamento no Porto Alegre Residence, um apart-hotel no centro da cidade, onde o poeta viveu até sua morte. Ao conhecer o espaço, ele se encantou: "Tem até cozinha!".[3] Em 1982, o prédio do Hotel Majestic, que fora considerado um marco arquitetônico de Porto Alegre, foi tombado. Em 1983, atendendo aos pedidos dos fãs gaúchos do poeta, o governo estadual do Rio Grande do Sul adquiriu o imóvel e transformou-o em centro cultural, batizado como Casa de Cultura Mário Quintana. O quarto do poeta foi reconstruído em uma de suas salas, sob orientação da sobrinha-neta Elena Quintana, que foi secretária dele em 1979 a 1994, quando ele faleceu.[4] Segundo Mário, em entrevista dada a Edla Van Steen em 1979, seu nome foi registrado sem acento. Assim ele o usou por toda a vida.[5] Faleceu em 1994 aos 87 anos em Porto Alegre. Encontra-se sepultado no Cemitério São Miguel e Almas em Porto Alegre. Em 2006, no centenário de seu nascimento, várias comemorações foram realizadas no estado do Rio Grande do Sul em sua homenagem.Relações com a ABL[editar | editar código-fonte]
O poeta Mário Quintana quando criança.
O poeta tentou por três vezes uma vaga à Academia Brasileira de Letras, mas em nenhuma das ocasiões foi eleito; as razões eleitorais da instituição não lhe permitiram alcançar os vinte votos necessários para ter direito a uma cadeira. Ao ser convidado a candidatar-se uma quarta vez, e mesmo com a promessa de unanimidade em torno de seu nome, o poeta recusou.[6] ?Só atrapalha a criatividade. O camarada lá vive sob pressões para dar voto, discurso para celebridades. É pena que a casa fundada por Machado de Assis esteja hoje tão politizada. Só dá ministro.
? Mario Quintana
??Se Mário Quintana estivesse na ABL, não mudaria sua vida ou sua obra. Mas não estando lá, é um prejuízo para a própria Academia.
 ? Luís Fernando Veríssimo
??Não ter sido um dos imortais da Academia Brasileira de Letras é algo que até mesmo revolta a maioria dos fãs do grande escritor, a meu ver, títulos são apenas títulos, e acredito que o maior de todos os reconhecimentos ele recebeu: o carinho e o amor do povo brasileiro por sua poesia e pelo grande poeta e ser humano que ele foi...
 ? Cícero Sandroni
?Obras de Mario Quintana[editar | editar código-fonte]
Obras poéticas[editar | editar código-fonte]
Henrique Mann e Mário Quintana.A Rua dos Cataventos[7] Porto Alegre, Editora do Globo, 1940
Canções - Porto Alegre, Editora do Globo, 1946
Sapato Florido[8] Porto Alegre, Editora do Globo, 1948
O Aprendiz de Feiticeiro - Porto Alegre, Editora Fronteira, 1950
Espelho Mágico - Porto Alegre, Editora do Globo, 1951
Inéditos e Esparsos - Alegrete, Cadernos do Extremo Sul, 1953
Poesias - Porto Alegre, Editora do Globo, 1962
Caderno H[9] Porto Alegre, Editora do Globo, 1973
Apontamentos de História Sobrenatural - Porto Alegre, Editora do Globo / Instituto Estadual do Livro, 1976
Quintanares- Porto Alegre, Editora do Globo, 1976
A Vaca e o Hipogrifo - Porto Alegre, Garatuja, 1977
Esconderijos do Tempo - Porto Alegre, L&PM, 1980
Baú de Espantos - Porto Alegre - Editora do Globo, 1986
Preparativos de Viagem - Rio de Janeiro - Editora Globo, 1987
Da Preguiça como Método de Trabalho - Rio de Janeiro, Editora Globo, 1987
Porta Giratória - São Paulo, Editora Globo, 1988
A Cor do Invisível - São Paulo, Editora Globo, 1989
Velório Sem Defunto - Porto Alegre, Mercado Aberto, 1990
Água - Porto Alegre, Artes e Ofícios, 2011
Eu Passarinho - São Paulo, Para gostar de ler 41 , Editora Ática, 2006 (Antologia póstuma)
Poema: Quarteto e Terceto
Livros infantis[editar | editar código-fonte]
O Batalhão das Letras - Porto Alegre, Editora do Globo, 1948
Pé de Pilão - Petrópolis, Editora Vozes, 1968
Lili inventa o Mundo - Porto Alegre, Mercado Aberto, 1983
Nariz de Vidro - São Paulo, Editora Moderna, 1984
O Sapo Amarelo - Porto Alegre, Mercado Aberto, 1984
Sapato Furado - São Paulo, FTD Editora, 1994
Antologias[editar | editar código-fonte]
Nova Antologia Poética - Rio de Janeiro, Ed. do Autor, 1966
Prosa & Verso - Porto Alegre, Editora do Globo, 1978
Chew me up Slowly (Caderno H) - Porto Alegre, Editora do Globo / Riocell, 1978
Na Volta da Esquina - Porto Alegre, L&PM, 1979
Objetos Perdidos y Otros Poemas - Buenos Aires, Calicanto, 1979
Nova Antologia Poética - Rio de Janeiro, Codecri, 1981
Literatura Comentada - Editora Abril, Seleção e Organização Regina Zilberman, 1982
Os Melhores Poemas de Mario Quintana (seleção e introdução de Fausto Cunha)- São Paulo, Editora Global, 1983
Primavera Cruza o Rio - Porto Alegre, Editora do Globo, 1985
80 anos de Poesia - São Paulo, Editora Globo, 1986
Trinta Poemas - Porto Alegre, Coordenação do Livro e Literatura da SMC, 1990
Ora Bolas - Porto Alegre, Artes e Ofícios, 1994
Antologia Poética - Porto Alegre, L&PM, 1997
Mario Quintana, Poesia Completa - Rio de Janeiro, Nova Aguilar, 2005.
Traduções[editar | editar código-fonte]
Dentre os diversos livros que o poeta traduziu para a Livraria do Globo (Porto Alegre) estão alguns volumes do Em Busca do Tempo Perdido, de Marcel Proust (talvez seu trabalho de tradução mais reconhecido até hoje), e obras de Honoré de Balzac, Voltaire, Virginia Woolf, Graham Greene, Giovanni Papini e Charles Morgan. Além disso, estima-se que Quintana tenha traduzido um sem-número de histórias românticas e contos policiais, sem receber créditos por isso - uma prática comum à época em que atuou na Editora Globo, de 1934 a 1955.Homenagens[editar | editar código-fonte]
O poeta pernambucano Manuel Bandeira dedicou-lhe um poema, onde se lê:Meu Quintana, os teus cantares
Não são, Quintana, cantares:
São, Quintana, quintanares.
Quinta-essência de cantares?
Insólitos, singulares?
Cantares? Não! Quintanares!
O pajador Jayme Caetano Braun, dedicou ao poeta a Payada a Mario Quintana, segue abaixo um trecho da poesia:Entre os bem-aventurados
Dos quais fala o evangelho,
Eu vejo no mundo velho
Os poetas predestinados,
Eles que foram tocados
Pela graça soberana,
Mas a verdade pampeana
Desta minh?alma irrequieta,
É que poeta nasce poeta
E poeta é o Mario Quintana!
Em Pelotas, há uma escola que recebeu o nome do poeta. Em Porto Alegre, Mário Quintana é nome de um bairro da Zona Norte da cidade.Prêmio Jabuti[editar | editar código-fonte]
Em 1981 recebeu o Prêmio Jabuti de Personalidade Literária do Ano.
Precedido porGilberto Freyre
Prêmio Jabuti - Personalidade Literária do Ano1981
Sucedido porJosué MontelloVer também[editar | editar código-fonte]
Casa de Cultura Mario Quintana
Literatura do Rio Grande do Sul
Referências? «Mario Quintana um par de sapatos para a posteridade - EntreLivros». uol.com.br ? «iG - Notícias, Vídeos, Famosos, Esportes, Bate Papo, Infográficos». iG. Consultado em 8 de novembro de 2009. Arquivado do original em 20 de agosto de 2008 ? a b Marilia Cechella. «Mario Quintana». assisbrasil.org. Consultado em 8 de novembro de 2009. Arquivado do original em 3 de março de 2016 ? Giancarlo Perlo. «O Ponto de Encontro: Encontro com Elena Quintana». altervista.org ? http://www.folhetim.com.br/folhetim/autclass.php?id=104? [http://www.claudiohumberto.com.br/colunas_anteriores/index.php?dia=30&mes=09&ano=2008? «A rua dos cataventos». google.com.br ? «Sapato florido». google.com.br ? «Caderno H». google.com.brÂ
Ligações externas[editar | editar código-fonte]
O Wikiquote possui citações de ou sobre: Mario Quintana
O Commons possui uma categoria contendo imagens e outros ficheiros sobre Mário QuintanaBiografia
Casa de Cultura Mario Quintana
Mário Quintana Tradutor - artigo de Gabriel Perissé
Site Comemorativo Centenário de Mario Quintana
Portal da arte Portal de biografias Portal do Brasil Portal da literatura Portal do Rio Grande do Sul
Controle de autoridade
: Q1797149
WorldCat
VIAF: 71409841
BNE: XX1356228
BNF: 120526923
FAST: 1435321
GND: 123192412
ISNI: ID
LCCN: n50051451
NKC: kup19990000080600
NTA: 072059524
NUKAT: n2010142049
SUDOC: 02875641X
Itaú Cultural: mario-quintana
OL: OL195071A