criar site brusque em Coronel João Sá


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Criar

Dar existência a.
Originar.
Inventar.
Gerar; produzir: _criou muitos filhos_.
Instituir, fundar: _criar asilos_.
Amamentar.
Educar.
Promover a procriação de: _criar gado_.
Cultivar.
Adquirir.


Criar

Encher-se de pus (uma ferida), resultante de picada: _tenho um dedo a criar_.


Criar

Ter dinheiro.


Criar

Afagar, acarinhar.


Município de Coronel João SáBandeira indisponívelBrasão indisponívelHino
Aniversário28 de julho
Fundação28 de julho de 1962 (56Â anos)
Gentílicojoão-saense[1]
Prefeito(a)Carlos Augusto Silveira Sobral (MDB)(2017 – 2020)
Localização
Localização de Coronel João Sá na BahiaCoronel João Sá Localização de Coronel João Sá no Brasil
10° 17' 02" S 37° 55' 33" O10° 17' 02" S 37° 55' 33" O
Unidade federativaBahia
MesorregiãoNordeste Baiano IBGE/2008 [2]
MicrorregiãoJeremoabo IBGE/2008 [2]
Municípios limítrofesPedro Alexandre, Jeremoabo, Sítio do Quinto, Adustina e Paripiranga em território baiano. Carira e Pinhão em território sergipano
Distância até a capital415Â km
Características geográficas
Área825,767 km² [3]
População16,951 hab. estimativa IBGE/2016[1]
Densidade0,02 hab./km²
Climasemi-arido
Fuso horárioUTC?3
Indicadores
IDH-M0,535 baixo PNUD/2010 [4]
PIBR$ 55Â 559,427 mil IBGE/2008[5]
PIB per capitaR$ 2Â 996,73 IBGE/2008[5]Coronel João Sá é um município brasileiro do estado da Bahia. Sua população estimada em 2016 era de 16.951[1] habitantes.Índice1 História1.1 Lenda da Mãe Carira
2 Fundação
3 Pós-emancipação
4 ReferênciasHistória[editar | editar código-fonte]
O território que corresponde atualmente ao município de Coronel João Sá, assim como a grande maioria dos municípios brasileiros, era habitado por índios antes do Descobrimento. Com a chegada e dispersão dos portugueses, esses povos foram praticamente dizimados. Atualmente, praticamente não existem nativos em Coronel João Sá, mas algumas fontes podem comprovar esta existência, como a lenda da mãe Carira, o nome Iguaba que foi denominado a este município em um segundo momento, que é de origem indígena, e a pintura rupestre contida na Pedra da Igreja.
Com a divisão do Brasil em Capitanias-Hereditárias, o território que corresponde hoje ao município de Coronel João Sá estava inserido na Capitania de Pernambuco, uma das únicas que prosperaram devido o plantio de cana-de-açúcar, mas o povoamento a princípio limitou-se ao litoral. Com a doação de sesmarias, essas terras seriam inseridas na sesmaria de Garcia D'Ávila, homem que exerceu notável influência no desbravamento do nordeste baiano, capturando índios e fundando currais para criação de gado.
Inicialmente, a criação de gado desenvolveu-se no litoral e nas áreas de agricultura da cana. Mas, com o grande aumento do rebanho, chegou um certo momento em que, devido às constantes invasões do gado nos canaviais para comer as mudas ou a própria cana, tornou-se impossível manter a criação no litoral ou na mesma área de cultivo da cana. Foi quando então, em 1701, o próprio governo português, muito interessado no desenvolvimento da agroindústria da cana-de-açúcar, pois esta lhe fornecia bons lucros, adotou uma medida para tentar resolver a situação. Proibiu a criação de gado nas áreas de agricultura de cana no litoral. A expansão da criação de gado para o interior do Nordeste se deu a partir de três lugares: Olinda e Recife, em Pernambuco, e Salvador, na Bahia. Com isso, a criação de gado deslocou-se para o Agreste. Posteriormente, com a expansão e o desenvolvimento da policultura no Agreste, a criação de gado deslocou-se ainda mais para o interior do Nordeste, atingindo o Sertão e o vale do Rio São Francisco, que foi a região que ofereceu as melhores condições naturais para a expansão do gado. A criação de gado desenvolveu-se aí de tal maneira que o Rio São Francisco passou a ser chamado de "rio dos currais". A criação de gado foi responsável pelo povoamento do interior do Brasil, funcionando como um excelente instrumento de expansão e colonização do interior do Brasil. Com ela surgiram muitas feiras e povoados, que posteriormente deram origem a cidades, como por exemplo Feira de Santana, na Bahia. Foi nesse contexto da expansão da bovinocultura no sertão que surgiu o município de Coronel João Sá, a princípio conhecido por Bebedouro.
Seu povoamento iniciou-se em meados do século XVIII, em consequência do gado que vinha do litoral sergipano. Como no primórdio da colonização não haviam estradas, os rios eram um guia, e por ser uma região árida e seca, surgiu um arraial denominado Bebedouro em virtude da existência de um poço. Com a frequente passagem de diversas boiadas, Bebedouro foi crescendo, uma das primeiras famílias que formaram Bebedouro foi a família de Chiquinho do Rio do Peixe, a primeira casa de tijolos foi construída em 1912 pelo Sr. José Frutuoso dos Anjos, esta casa encontra-se na praça Santo Antônio. José Frutuoso dos Anjos também foi responsável pela construção do cemitério e reforma da igreja, com a quantia de 100$00 (cem mil réis), dinheiro doado por Lampião. A imagem de Santo Antônio chegou ao povoado no dia 18 de janeiro de 1901, começando a devoção ao Santo. Bebedouro seria reconhecido como povoado em 1927. A princípio este povoado e a região vizinha eram dentro do estado de Sergipe esse problema foi resolvido com o estado de Sergipe com um convênio assinado em 28 de outubro de 1921. A linha divisória parte do rio Xingó, descendo então até a confluência com Vaza-Barris.
Esse povoado foi foco da atenção de diversas pessoas que resolviam passar pela aquela localidade, entre essas pessoas destacamos Virgulino Ferreira da Silva, o famoso Lampião e seu bando como Corisco, Zé Sereno, Moita Braba, Balão etc, que por muitas vezes se estabeleceram em Bebedouro, tinha o Coronel João Sá como "coiteiro" na região de Jeremoabo, e o barbeiro, o senhor Ozeias. Lampião chegou neste povoado em 1º de maio de 1929, hospedando-se na casa do capitão Augusto Pinheiro. Lampião aterrorizou os habitantes e recrutou diversos homens para o seu bando, que fugiram junto com ele.
A criação de gado somada ao cultivo de algodão resultou no crescimento daquele povoado com aproximadamente 485 habitantes, que seria elevado a categoria de distrito de Jeremoabo no ano de 1943, pelo capitão Bento Nolasco prefeito de Jeremoabo, com a denominação de Iguaba, palavra de origem indígena que significa "lugar onde se bebe", "bebedouro". Até meados do século passado não se podia falar de Bebedouro ou Iguaba sem falar da subordinação em relação a Jeremoabo, mas esta situação foi mudando, o sentimento de emancipação foi tomando conta daquele distrito, até que em 1962, Iguaba seria elevado a categoria de cidade com o nome de Coronel João Sá [6].Lenda da Mãe Carira[editar | editar código-fonte]
Existe um misto de lenda e realidade na história de Mãe Carira. Conta-se que moradores da Barra Larga derrubavam grandes áreas para a plantação de milho. Com isso, os índios eram afastados para longe. A reação dos nativos foi furtar o milho. Os donos das roças faziam tocaias, mas não tinham sucesso, então eles resolveram fazer um acampamento dentro delas. Assim que os índios tentaram invadir para furtar o milho, foram surpreendidos e os mais velhos, entre eles Mãe Carira, foram alcançados pelos cães. Muito ferida, ela ainda conseguiu correr, mas caiu nas proximidades de um pé de Jequiri, ao lado da casa do vaqueiro João Martins. Ele socorreu a velha índia e cuidou dos seus ferimentos. Pouco depois, Mãe Carira morreu, e teria sido enterrada pelo vaqueiro no mesmo lugar onde caiu ferida. Em sua cova, uma grande cruz de madeira foi fixada e os poucos moradores da aldeia de João Martins começaram a chamar o lugar de povoamento Mãe Carira onde hoje é a cidade de Carira vizinha a coronel João Sá, assim formando a divisa entre Sergipe e Bahia.Fundação[editar | editar código-fonte]
Quem fundou a cidade de Coronel João Sá foi José de Justino dos Santos, junto com Dr. Carvalho de Sá, então prefeito de Jeremoabo, Francisco Timóteo Dias, entre outras pessoas. A fundação desta cidade foi resultado de um jogo político entre as elites do povoado com as autoridades governamentais de Jeremoabo. O senhor José de Justino dos Santos propôs a João Gonçalves de Carvalho Sá a criação daquela cidade, que receberia o nome de Coronel João Sá, homenageando o pai do prefeito jeremoabense, João Gonçalves de Sá, falecido alguns anos antes. O prefeito de Jeremoabo ficou bastante empolgado com a ideia, e no dia 28 de Julho de 1962 o distrito de Iguaba seria elevado à categoria de município com o título de Coronel João Sá, segundo a lei estadual n° 1.762.Pós-emancipação[editar | editar código-fonte]
Depois da Emancipação Política a História de Coronel João Sá é marcada por uma sucessão de prefeitos que chega até a atualidade. O primeiro prefeito deste município foi José de Justino dos Santos, que assume o poder e que vai influenciar diretamente a política deste município por quase quatro décadas, chegando a ser prefeito por quatro vezes e indicando seus sucessores.
José Justino, no auge de sua carreira política, sempre conseguiu eleger seu sucessor e, principalmente, revezando-se entre as pessoas que apresentava para sucedê-lo na administração do nosso município, foi prefeito por 04 vezes: de 1963 a 1967, 1970 a 1973, 1977 a 1981 e 1989 a 1992, quando teve sua última administração como prefeito deste município. Grande líder político, participou ativamente na construção da história de Coronel João Sá.
Os demais prefeitos de Coronel João Sá foram: José Pereira de Andrade de 1967 a 1970; Valdomiro Pereira da Conceição de 1973 a 1976, sendo este o prefeito mais jovem da história da cidade, eleito com apenas 26 anos; Antonio José dos Santos de 1982 a 1988; José Romualdo Souza Costa de 1993 a 1996; e José Adelmo dos Santos, filho de Justino, de 1997 a 2000; José Romualdo Souza Costa de 2001 a 2008, Carlos Augusto Silveira Sobral de 2009 a 2012; José Romualdo Souza Costa de 2013 a 2016; e Carlos Augusto Silveira Sobral de 2017 a 2020.Referências? a b c Bahia » Coronel João Sá Estimativa populacional 2016 IBGE - 07 de outubro de 2016? a b «Divisão Territorial do Brasil». Divisão Territorial do Brasil e Limites Territoriais. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 1 de julho de 2008. Consultado em 11 de outubro de 2008 ? IBGE (10 out. 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 de dezembro de 2010 ? «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2010. Consultado em 24 de agosto de 2013 ? a b «Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 11 de dezembro de 2010 ? «Coronel João Sá: História». IBGE. Consultado em 14 de dezembro de 2014 Fonte: Sitio do município
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