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 Nota: Este artigo é sobre uma estrutura do Brasil Colonial. Para a cidade do estado de Minas Gerais, veja Casa Grande. Para outros significados, veja Casa Grande (desambiguação).
Casa-grande típica
Casa-grande da fazenda Piedade, em Paty do Alferes, no Rio de Janeiro, no Brasil.
Casa-grande era a casa da família do proprietário das grandes propriedades rurais do Brasil colonial. Inicialmente, o termo não era utilizado para designar toda a residência ? chamadas casas de morada ou casas de vivenda ? , mas apenas a principal varanda da casa, tendo, por catacrese, passado a denominar toda ela.[1] Além disso, tal nome é utilizado ainda para designar o centro da forma de vida patriarcal do sistema colonial no Brasil, pois todos estavam ligados a ela: a senzala funcionava como um complemento político, econômico e social.História[editar | editar código-fonte]
No início da colonização portuguesa no Brasil, ficavam muito próximas dos engenhos, das senzalas, das casas de farinha e das demais construções, por medida de segurança contra ataques indígenas.[2] Só mais tarde, no século XIX, se tornariam maiores e mais luxuosas. Esse aspecto militar é perdido ao longo dos séculos XVII e XVIII, mas a proximidade entre as construções é mantida, o que teria diferenciado a colonização brasileira, pois a própria arquitetura aproximava os ricos e pobres.[2]
Eram, geralmente, construídas com paredes de taipa, pedra, cal, teto de palha, sapê ou telhas, piso de terra batida ou assoalho e poucas portas e janelas, mas muitas varandas e alpendres. Durante a maior parte do período colonial, o mobiliário utilizado era pouca: redes e colchões para dormir, tamboretes para sentar.[2] Os utensílios da cozinha incluíam cerâmica indígena, poucos talheres e alguns objetos de estanho, prata e vidro. Preferia-se demonstrar a riqueza através do número de escravos ou das vestimentas.[2] Apenas no final do século XVIII e ao longo do século XIX, com a vinda da corte portuguesa para o Brasil, passou-se a despender mais recursos com ornatos e objetos.Citação na literatura[editar | editar código-fonte]
Estudando a sociedade colonial, Gilberto Freyre nomeou um livro seu de Casa-Grande & Senzala, publicado em 1933 após exaustiva pesquisa em arquivos nacionais e estrangeiros.Referências? ARAÚJO, Emanuel. O teatro dos vícios: transgressão e transigência na sociedade urbana colonial. 2 ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1997. p.47. ISBN 85-03-00464-x? a b c d VAINFAS, Ronaldo (dir). Dicionário do Brasil Colonial (1500-1808). Rio de Janeiro: Objetiva, 2000. pp.105-106. ISBN 85-7302-320-1vdeElementos de uma residênciaEspaços internos tradicionaisÁrea de serviço  • Copa  • Cozinha  • Despensa  • Gabinete  • Instalações sanitárias  • Marquise  • Quarto  • Sala  • Sala de estar  • Sala de jantarEspaços de transiçãoAlpendre  • Corredor  • Jardim de inverno  • Laje  • Terraço  • Varanda  • VestíbuloEspaços externosEdícula  • Garagem  • Horta  • Jardim  • Pomar  • SenzalaTipologiasApartamento  • Bangalô  • Cabana  • Casa da árvore  • Casa-grande  • Caserío  • Castelo  • Chalé  • Iglu  • Maloca  • Mansão  • Oca  • Palácio  • Palafita  • Palhoça  • Penthouse  • Quispá  • Quitinete  • Riad  • Sobrado  • Solar  • VivendaLocalizaçãoBairro nobre  • Bairro proletário  • Bairro de lata  • Subúrbio  • Bairro-jardim

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