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Ubirajara Autor(es)José de Alencar IdiomaLíngua portuguesa País Brasil GêneroRomance histórico Linha temporalPré-história do continente americano
Lançamento1874 ISBNN/A



Cronologia
Guerra dos mascates (segundo volume)
O sertanejo

















Este artigo é parte da sérieTrilogia indianista de José de Alencar
O Guarani (1857) Iracema (1865) Ubirajara (1874)Ver também: IndianismoUbirajara é um livro de romance do escritor brasileiro José de Alencar publicado em 1874.
Caracteriza-se pelo enredo que mostra o "primeiro termo" da tríade indianista de José de Alencar, onde sua personagem principal é um índio brasileiro puro, que ainda não se corrompeu perante à cultura europeia.Índice1 Resumo
2 Personagens
3 Contexto histórico
4 Adaptações
5 ReferênciasResumo[editar | editar código-fonte]
Jaguarê, jovem caçador araguaia, procura em outras terras um inimigo com quem possa lutar, pois levando um prisioneiro para sua taba ele conseguiria o título de guerreiro. Mas em vez de um guerreiro, ele encontra uma índia tocantim de nome Araci, que era filha do chefe da tribo. Ela diz que em sua nação existem cem guerreiros que vão disputá-la em casamento e Jaguarê é convidado a ser mais um deles. Jaguarê prefere dizer a Araci que mande todos eles para combater com ele e assim ela fez.
Logo aparece Pojucã para combater com Jaguarê e é vencido por ele. Jaguarê torna-se então Ubirajara, o senhor da lança. Sendo levado para a taba de Ubirajara, Pojucã tem a oportunidade de ficar com a antiga prometida à Jaguarê, a jovem Jandira. Esta se recusa ficar com Pojucã e foge para a floresta. Ubirajara chega à taba de Araci e, como permite a lei da hospitalidade, não se identifica, adotando o nome de Jurandir, o que veio trazido da luz. Compete com os demais pretendentes de Araci e ganha a mão da jovem tocantim em casamento, mas antes de casar-se é obrigado a identificar-se. Faz-se ali uma situação constrangedora, pois seu prisioneiro é Pojucã, irmão de Araci.
Estava assim declarada a guerra. Pojucã é libertado para que pudesse lutar junto com o seu povo, os tocantins. Quando os araguaias vão atacar, surgem os tapuias, que têm o direito de atacar antes dos araguaias, que têm que esperar. Itaquê, chefe dos tocantins, vence o chefe dos tapuias, mas fica cego perdendo assim a liderança de seu povo. Para que possa haver uma sucessão os guerreiros tocantins devem pegar o arco de Itaquê, dobrá-lo e atirar com ele. Nenhum guerreiro tocantim consegue o feito, inclusive Pojucã, filho de Itaquê. Por isso convidam Ubirajara para fazê-lo.Este o faz com tal destreza e habilidade que emociona Itaquê. Ubirajara enfim, une os dois arcos das duas nações, araguaia e tocantim, dando origem à nação Ubirajara.Personagens[editar | editar código-fonte]
Ubirajara: personagem protagonista, é o herói do livro. Aparece nos capítulos iniciais com o nome de Jaguarê, guerreiro da tribo dos araguaias, antes de se tornar "o senhor da lança", Ubirajara e chefe de sua tribo em substituição ao pai, depois de ter vencido Pojucã. Quando vai servir Itaquê para obter como esposa Araci, o nome adotado por ele entre os tocantins é Jurandir.
Jandira: virgem Araguaia, da tribo de Jaguaré, filha de Magé, uma das mais belas virgens da tribo de nosso herói, e a ele prometida em casamento. Ubirajara a despreza, apaixonado por Araci e, após surpreende-la tentando matar a amada, transforma-a em escrava dela.
Araci, a estrela do dia: filha do chefe dos Tocantins, Itaquê. Os guerreiros da tribo servem ao pai para que este escolha a um deles como marido de Araci. Ela se apaixona por Ubirajara.
Pojucã: Em tupi, seu nome significa "eu mato gente"; é um forte guerreiro tocantim e irmão de Araci. É através dele que Jaguaré torna-se Ubirajara, pois na luta que ambos têm, Ubirajara saiu-se vencedor absoluto, deixando de ser caçador para tornar-se líder de sua gente.
Itaquê: chefe tocantim, pai de Araci, homem honrado e leal aos princípios de sua gente.
Jacamim: mãe de Araci e Pojucan. Ela, como todas as mulheres da tribo, encarrega-se do plantio da terra e, segundo a tradição tocantim, transmite sua fertilidade à terra. Não exige a fidelidade do marido, que tem outras mulheres.
Camacã: pai de Ubirajara, chefe da tribo Araguaia, que transmitirá ao filho a sua função.
Canicran: chefe dos tapuias; Itaquê o vence numa luta e abre sua cabeça em duas metades.
Pahã: É o filho mais novo de Canicran, vinga o pai e cega Itaquê a flechadas. É importante para a trama porque vai permitir que os Tocantins fiquem sem chefe, o que faz com que Ubirajara possa impor-se como chefe e unir as duas tribos.Contexto histórico[editar | editar código-fonte]
Produzido em 1874, Ubirajara é parte fundamental do conjunto de obras indianistas de José de Alencar, o maior prosador romântico do Brasil, que produziu, também, romances urbanos (de costumes), regionalistas e históricos. O romance revela do ponto de vista de José de Alencar, o caráter da nação indígena, um relato dos costumes e da própria índole do selvagem - o bom selvagem - oposto àquilo que informam os textos de missionários jesuítas e viajantes aventureiros. Trata-se de uma releitura do homem nativo. O próprio romancista afirma, na "Advertência" que abre o romance:
?Este livro é irmão de Iracema. Chamei-lhe lenda como ao outro. Nenhum título responde melhor pela propriedade, como pela modéstia, às tradições da pátria indígena.
Quem por desfastio percorrer estas páginas, se não tiver estudado com alma brasileira o berço de nossa nacionalidade, há de estranhar em outras coisas a magnanimidade que ressumbra no drama selvagem a formar-lhe o vigoroso relevo.
Como admitir que bárbaros quais nos pintaram os indígenas brutos e canibais, antes feras que homens, fossem suscetíveis desses brios nativos que realçam a dignidade do rei da criação? [...]?
A temática amorosa revela tanta importância quanto a temática da honra. Durante todo o romance o amor supera todas as dificuldades. O romance é narrado em terceira pessoa, por um narrador todo-poderoso que sabe e vê tudo ao seu redor. A história passa-se no século XV, o que podemos ver no fato da ausência do homem branco. Apresenta como espaço a natureza selvagem de um Brasil primitivo. A ação externa é a que predomina a obra. O romance com tom épico é dividido em nove capítulos.Adaptações[editar | editar código-fonte]
Histórias em quadrinhos
No Brasil, a EBAL publicou em 1952, na revista Edição Maravilhosa, uma quadrinização do quadrinista haitiano André LeBlanc.[1]Em 1956, foi quadrinizado por José Ruy para a revista portuguesa Cavaleiro Andante.[2]Republicado em 1982 pela Editorial Futura em formato álbum na primeira edição da Antologia da BD Portuguesa.[3]Referências? Fabiano de Azevedo Barroso (2016). Quadrinizar a literatura ou literaturizar o quadrinho?. In Renata Farhat Borges (Ed.), Clássicos em HQ, Editora Peirópolis, ISBN 9788575964149? Jobat e Leonardo de sá (15 de outubro de 2007). O Louletano Em falta ou vazio |título= (ajuda) ? Jobat e Leonardo de sá (03 de setembrro de 2007). O Louletano Verifique data em: |data= (ajuda); Em falta ou vazio |título= (ajuda)
O Wikisource contém fontes primárias relacionadas com Ubirajara (livro)
vdeJosé de AlencarRomances
Cinco Minutos
O Guarani
A Viuvinha
Lucíola
As Minas de Prata
Diva
Iracema
O Gaúcho
A Pata da Gazela
O Tronco do Ipê
Sonhos d'Ouro
Til
Alfarrábios
Guerra dos Mascates
Senhora
O Sertanejo
Ubirajara (póstuma)
Encarnação (póstuma)
Escabiosa/Sensitiva (inacabada)
Teatro
O Crédito
Verso e Reverso
O Demônio Familiar
As Asas de um Anjo
Mãe
A Expiação
O Jesuíta
Críticas
Cartas sobre a confederação dos Tamoios
Ao Imperador: Cartas Políticas de Erasmo e Novas Cartas Políticas de Erasmo
Ao Povo: Cartas Políticas de Erasmo
O Sistema Representativo
AdaptaçõesTelevisãoO Tronco do Ipê
Senhora e O Preço de um Homem
As Minas de Prata e A Padroeira
Essas Mulheres
CinemaO Guarani (1979), O Guarani (1996)
Iracema (1917), Iracema (1949), Iracema, a Virgem dos Lábios de Mel
Lucíola, o Anjo Pecador (filme)
A Lenda de Ubirajara
Onde a Terra Acaba
Senhora (1955), Senhora (1976)
Outros
Como e por que sou romancista (autobiografia)
Ao Correr da Pena (crônica)