desenvolvimento portal em Jupi


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Desenvolvimento

Acto ou efeito de desenvolver.
Crescimento.
Ampliação.
Minuciosidade.


Portal

Porta principal de um edifício; portada.


Portal

Abertura em muro, sebe ou valado, que se fecha com estacas ou cancela.


Portal

Ombreira de porta ou portão.


Município de JupiBandeiraBrasãoHino
Aniversário11 de março
Fundação31 de dezembro de 1958 (53 anos)
Gentílicojupiense
Prefeito(a)Antônio Marcos Patriota (DEM)
Localização
Localização de Jupi em PernambucoJupi Localização de Jupi no Brasil
08° 42' 43" S 36° 24' 54" O08° 42' 43" S 36° 24' 54" O
Unidade federativaPernambuco
MesorregiãoAgreste Pernambucano IBGE/2008 [1]
MicrorregiãoGaranhuns IBGE/2008 [1]
Região metropolitanaLajedo
Municípios limítrofesNorte: São Bento do Una, Leste: Lajedo, Calçado, Sul: Angelim, São João, Oeste: Jucati
Distância até a capital204Â km
Características geográficas
Área112,531 km² [2]
População13,705 hab. estatísticas IBGE/2014[3]
Densidade0,12 hab./km²
Altitude782 m
ClimaTropical As'
Fuso horárioUTC?3
Indicadores
IDH-M0,575 baixo PNUD/2010 [4]
PIBR$ 85 314 mil IBGE/2012[5]
PIB per capitaR$ 6Â 138Â 14 IBGE/2012 [5]Jupi é um município brasileiro do estado de Pernambuco.
O espinho, chamado pelos nativos de yupi, que significa espinho agudo, deu origem
ao nome do município. Jupi como povoado pertenceu a Brejo da Madre de Deus, na categoria de
distrito; passou a pertencer ao município de São Bento do Una; depois ao município de Canhotinho; a seguir, ao município de Palmeirina e, por último, ao município de Angelim.
Por projeto do então deputado João Calado Borba, foi apresentada à assembleia estadual a proposta de emancipação de Jupi do município de Angelim. A proposta foi aprovada pela Lei nº 3331 de dezembro de 1958.
Tem retratado em seus símbolos oficiais (Brasão e Bandeira), o Português, o Índio nativo dessa Rincão, o Rio da Chata, a Terra altamente cultivável e os frutos que a mesma dá, e como cores oficiais, tem o Azul e Branco fazendo alusão ao majestoso céu que cobre esse lugar.Índice1 História
2 Rol de Prefeitos e Vices
3 Curiosidades e Controvérsias Históricas
4 Geografia
5 Feriados municipais e festas comemorativas
6 Galeria de fotos
7 Ligações externasHistória[editar | editar código-fonte]
Nos meados do século XVI, fora o português Antônio Vieira de Melo, desterrado de Portugal para o Brasil por ordem da Coroa. Ao desembarcar em Salvador foi deportado pelo governo da época para o interior do Estado.
Penetrou pelas matas. Depois de vários meses foi ter em taba de índios no Estado de Alagoas, onde hoje está localizada a cidade de União dos Palmares. Em pouco tempo conseguiu a simpatia e confiança. Atingiu o planalto de Garanhuns na Capitania de Pernambuco, cujo donatário na época era Duarte Coelho Pereira. Dali embrenhou-se nas matas vindo ter ao sopé de uma serra onde havia abundante água boa e bastante caça, onde elementos da mesma tribo de origem fizeram uma aldeia nas proximidades de uma fonte por eles denominada "Olho D'água de Yu-py". As malocas desta aldeia foram feitas e cobertas com folhas das palmeiras nativas do local que os índios denominaram de Ouricury.
Deste ponto, Antônio Vieira de Melo, resolveu ir à Bahia, pedindo ao chefe da tribo dois índios de sua confiança para seus companheiros de viagem. Lá chegando, foi bem recebido pelo governador da Bahia relatando ao mesmo todos os acontecimentos. Em troca, solicitou o fornecimento de ferramentas e sementes para o cultivo da terra fértil do Olho D'água de Yu-py.
Logo ao retornar iniciou a exploração da terra. Ainda ao chegar da mesma viagem, autorizado pelo governador e de acordo com o chefe da tribo, enviou quatro índios aos campos de oeiras no Piauí, de lá foram trazidas oito cabeças de gado, sendo seis fêmeas domesticadas.
Voltando à Bahia, a fim de prestar contas ao governador do que havia feito e resultados obtidos, desviou-se da rota traçada para viagem, tomando-se prisioneiro com seus companheiros de uma tribo canibal, sendo todos amarrados, estando à fogueira acesa onde seria ele e seus companheiros assados vivos. Antônio Vieira de Melo recorreu-se à Virgem Santíssima do Rosário, prometendo que se fosse salvo com seus companheiros, buscaria a sua imagem em Portugal e com os índios erigia uma capela em sua honra na localidade Olho D'Água de Yu-py, cingindo sua fronte com uma coroa de ouro maciço.
São e salvo, Antônio Vieira de Melo, cumpriu sua promessa trazendo a imagem que ficou sendo venerada em JUPI. Por Carta Régia de 1632, foi prescrita sua deportação, voltando a Portugal, trouxe para Jupi, sua família e o direito de posse as terras que cultiva, donde desmembrou o patrimônio de Nossa Senhora do Rosário, ficando dirigindo os destinos da área por muitos anos.
Seus restos mortais foram sepultados na antiga capela de Nossa Senhora do Rosário, que fora edificado no centro da praça atual de Nossa Senhora do Rosário, tendo em frente dos mesmos dois pés de palmeiras Ouricury, plantados pelos índios e ainda entre eles um alto cruzeiro de madeira trabalhada pelos índios sob um pedestal de pedras rústicas locais.
Nos princípios do presente século ainda existia em mãos o tenente Eduardo José de Melo, natural de Canhotinho e bisneto de Antônio Vieira de Melo, papéis onde estava traçado a sesmaria doada pelo rei de Portugal a Antônio Vieira de Melo. Os índios entre outros presentes, doaram a Antônio Vieira de Melo uma belíssima jarra que a anos passados esteve na posse de Da. Constância Paiva de Melo, descendente direta de Antônio Vieira de Melo.
Como povoado, pertenceu a sesmaria administrativa do município de Brejo da Madre de Deus, na categoria de distrito passou a pertencer ao município de São Bento do Una, depois para o município de Canhotinho, a seguir para o município de Palmeirina e por último para o município de Angelim.
Entre os anos de 1931 a 1936 ainda havia no centro da parte mais alta da Praça do Rosário um antigo histórico Jatobá, que servia de açougue público. Na época da guerra do Paraguai, um jovem desertor fora preso nas imediações de Bom Conselho, sendo encaminhado à Recife para julgamento. Chegou a ser amarrado no velho Jatobá, durante o descanso da tropa que o conduzia. Este jovem, depois de vários anos, chegou a ser general do exército e governador do estado de Pernambuco. Seu nome era Dantas Barreto.
Por projeto do então deputado João Calado Borba, foi apresentado à Assembleia Estadual a independência ou emancipação de Jupi do município de Angelim. Na época o projeto de emancipação necessitava da aprovação da Câmara de Vereadores de Angelim, então composta por José Freire da Silva, Otacílio Peixoto de Melo, Joaquim Venâncio de Moraes, Manoel Salgado de Vasconcelos, Enoque Elias, José Guilherme da Costa, Jocelino Cordeiro Sobral, Feliciano Paiva Melo e Hugo Salgado de Vasconcelos, sendo prefeito Júlio Salgado de Vasconcelos.Rol de Prefeitos e Vices[editar | editar código-fonte]
2017-2020 Antônio Marcos Patriota Vice: Rivanda Maria Freire Lima Teixeira2013-2016 Celina Tenório de Brito Maciel Vice: Antonio Itamar Oliveira Aragão2009-2012 Celina Tenório de Brito Maciel Vice: Antonio Itamar Oliveira Aragão2005-2008 Adalberto Teixeira Filho ? Vice: Marcos Cordeiro Vilela2001-2004 Ivo Francisco da Silva Vice: Fernando Cordeiro Inácio1997-2000 Florisval Protásio da Silva Vice: Fernando Cordeiro Inácio1993-1996 Adalberto Teixeira Filho ? Vice: José Monteiro Freitas1989-1992 Florisval Protásio da Silva Vice:Adalberto Teixeira Filho ?1983-1988 Oscar Salgueiro da Silva ? Vice:1983-1983 José Francisco da silva Filho ? Vice: Oscar Salgueiro da Silva ?1977-1982 Florisval Protásio da Silva Vice: José Francisco da silva Filho ?1973-1976 Adalberto Teixeira Lima ? Vice: Elias Clautides ?1971-1972 Roldão Cordeiro Sobral ? Vice: Expedião Peixoto de Melo ?1967-1970 Adalberto Teixeira Lima ? Vice: 1963-1966 Francisco Manoel Torres ? Vice: 1962-1963 Pedro Paulo Filho ? Vice: 1962-1962 Izaias Ferreira de Melo ? Vice:Curiosidades e Controvérsias Históricas[editar | editar código-fonte]
António Vieira de Melo recebeu as terras do Rei de Portugal por ter lutado na expulsão dos holandeses das terras Pernambucanas, sendo ele também o primeiro a investir na região, conde construiu casas, uma capela e iniciou a criação de gado.
A região onde se localiza Jupi era amplamente habitada por Índios Caetés, tribo de que tinha como idioma o Tupi, e praticava o o canibalismo ritual. A tribo também foi responsabilizada por comerem o primeiro bispo do Brasil, D. Pero Fernandes Sardinha, cujo navio em que regressava a Portugal naufragou nas costas da foz do rio Coruripe, junto a outros cem náufragos. Porém esse fato ainda é discutido entre os historiadores.
Bernardo Vieira de Melo, neto de António Vieira de Melo, lutou na Guerra dos Palmares, sendo o autor de uma chacina em massa que culminou com a morte de mais de 400 negros prisioneiros. Por reconhecimento de sua atuação em Palmares, Bernardo Vieira de Melo foi nomeado Governador do Rio Grande do Norte em 8 de janeiro de 1695, tendo sido também o principal responsável pelo extermínio dos índios Janduís no sertão do Rio Grande do Norte.
Antônio Vieira de Melo, nascido na Freguesia de Muribeca (hoje Jaboatão dos Guararapes), foi um temido militar que iniciou a colonização das terras recebidas de herança, sendo também pela expulsão de negros, escravos e indígenas de sua extensa propriedade, matando friamente aqueles que se recusassem a sair do local.
O Alferes Tenente André Vieira de Melo, filho de Bernardo Vieira de Melo foi o responsável por um dos assassinatos mais orripilantes do Nordeste Brasileiro, quando em 1710 suspeitou que sua esposa Ana de Faria Souza tinha o traído (fato jamais comprovado) com João Paes Barreto, dono do Engenho Velho. Primeiro ele assassinou João Paes Barreto com três tiros e em seguida foi ao centro de Olinda, orgulhosamente anunciar em público seu feiito e sua próxima ação, onde mataria sua esposa asfixiada com um travesseiro após obrigá-la a tomar dois copos de veneno e realizar sangria de seu pescoço com navalha de barbeiro. Fato planejado em conjunto com sua mãe Dona Catarina Leitão.
Bernardo Vieira de Melo, que costumeiramente chamava os mascates de "malcriados e ingratíssimos" e seu filho André Vieira de Melo foram derrotados na Guerra dos Mascates e extraditados para uma prisão em Portugal.
O local onde se situa o município de Jupi também era conhecido como Olho D'Água de OPY.
Pela lei estadual nº 1.931 de 11 de setembro de 1931, transfere o distrito de Jupy do município de Canhotinho para o novo município de Angelim.
O nome Jupy foi alterado para Jupi pela lei estadual nº 421, de 31 de dezembro de 1948.
Em 31 de dezembro de 1958, a Lei Nº 3.331 tornou Jupi, com Jucati e Neves, emancipado do município de Angelim.
O município de Jupi foi fundado em 31 de dezembro de 1958, com o primeiro prefeito nomeado em 23 de fevereiro de 1962, mas a emancipação municipal só veio a ser oficializada em 11 de março de 1962.
O primeiro prefeito nomeado do município de Jupi foi Izaias Ferreira de Melo, (23 de fevereiro de 1962). O primeiro prefeito eleito foi Pedro Paulo Filho (15 de novembro de 1962).
A esposa do primeiro prefeito jupiense foi a D. Heroina Rocha de Brito. Ela atualmente reside no município.
Pela lei estadual nº 10.624, de 01 de janeiro de 1991, o município de Jupi teve o desmembramento do distrito de Jucati. E em 1995 foi a vez do distrito de Neves ser desmembrando, sendo assim, acrescido ao novo município de Jucati.
O Distrito de Santa Rita faz divisa com o município de Calçado.
Geografia[editar | editar código-fonte]
O município encontra-se inserido no Planalto da Borborema, apresentando relevo suave e ondulado. Sua altitude é de 808 m.
A vegetação nativa é a florestas subcaducifólica e caducifólica.
Jupi encontra-se inserido nos domínios das bacias hidrográficas dos rios
Mundaú e Una e tem como principais tributários os rios da Chata e do Retiro e os riachos do Estreito e Volta do Rio.Feriados municipais e festas comemorativas[editar | editar código-fonte]
11 de março ? Festa de emancipação
Mês de maio ? 1º de maio - Grande Cavalgada Ecológica, Festa do Trabalhador e Festa do Povoado Santa Rita
24 a 29 de junho ? Festas juninas
Mês de agosto ? Festa Estudantil do Folclore
7 de setembro ? Desfile estudantil em comemoração à Independência do Brasil
7 de outubro ? Dia da Padroeira Nossa Senhora do Rosário
Galeria de fotos[editar | editar código-fonte]
Encontro de Capoeira em Jupi
Projeto Evoluir de Judô - Jupi
Campeonato de B-Boy em Jupi
Missa do Rosário
Prefeita Celina Brito
Praça do Rosário
Posto de Higiene de Jupi
Visão aérea de Jupi
Posto de Saúde Claudina Teixeira
Parque Infantil (Antonio Almeida do Nascimento)
Roda Gigante (Parque Infantil)
Avenida: Napoleão Teixeira Lima
Praça Pedro Paulo Filho
Escritório da EMATERPE
Frei Damião celebrando as santas missões em frente a matriz do Rosário
Rua: Estreita
Construção do Mercado Público
Construção do Mercado Público
Ligações externas[editar | editar código-fonte]? a b «Divisão Territorial do Brasil». Divisão Territorial do Brasil e Limites Territoriais. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 1 de julho de 2008. Consultado em 11 de outubro de 2008Â ? IBGE (10 de outubro de 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 de dezembro de 2010Â ? «Estimativa Populacional 2014». Estimativa Populacional 2014. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Agosto de 2014. Consultado em 29 de agosto de 2014Â ? Erro de citação: Código inválido; não foi fornecido texto para as refs de nome PNUD_IDH_2010
? a b «Produto Interno Bruto dos Municípios 2012». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 11 dez. 2014Â Erro de citação: Código inválido; o nome "IBGE_PIB" é definido mais de uma vez com conteúdos diferentes
Erro de citação: Elemento com nome "IBGE_Pop_2010" definido em não é utilizado no texto da página.
Erro de citação: Elemento com nome "PNUD_IDH_2000" definido em não é utilizado no texto da página.Site oficial da Prefeitura Municipal de Jupi.
Ministério das Minas e Energia, 2005. Diagnóstico do município de Jupi.
Confederação Nacional de Municípios
IBGE. Documentação territorial do Brasil.
Portal de Pernambuco
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