desenvolvimento portais em Alcântaras


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Desenvolvimento

Acto ou efeito de desenvolver.
Crescimento.
Ampliação.
Minuciosidade.


Município de AlcântarasBandeiraBrasãoHino
Fundação10 de dezembro de 1957 (61Â anos)
Gentílicoalcantarense
Prefeito(a)Joaquim do Quinca (PDT)(2017 – 2020)
Localização
Localização de Alcântaras no CearáAlcântaras Localização de Alcântaras no Brasil
03° 35' 20" S 40° 32' 45" O03° 35' 20" S 40° 32' 45" O
Unidade federativaCeará
MesorregiãoNoroeste Cearense IBGE/2008[1]
MicrorregiãoMeruoca IBGE/2008[1]
Região metropolitanaSobral-ce
Municípios limítrofesSobral, Massapê, Moraújo, Coreaú e Meruoca
Distância até a capital261km km
Características geográficas
Área138,598 km² [2]
População10Â 771 hab. IBGE/2010[3]
Densidade77,71 hab./km²
Altitude666[4] m
ClimaTropical de altitude [[Classificação climática de Köppen-Geiger|Aw[4]]]
Fuso horárioUTC?3
Indicadores
IDH-M0,607 médio PNUD/2000[5]
PIBR$ 28Â 989,739 mil IBGE/2008[6]
PIB per capitaR$ 2Â 707,80 IBGE/2008[6]Alcântaras é um município brasileiro do estado do Ceará. Localiza-se na microrregião de Meruoca, mesorregião Noroeste Cearense. Está distante 261km de Fortaleza, sendo o acesso feito pela BR-222 e CE-440.
Sua população em 2010 era de 10.771 habitantes e com estimativa para 2017*, segundo IBGE de 11.459 habitantes. Ocupa uma superfície de 138.605Â km² (IBGE 2016).
* A estimativa da população residente é anual e obedece ao artigo 102 da Lei nº8.443/1992 e à Lei Complementar nº143/2013, publicada no Diário Oficial da União nº167 em 30 de agosto de 2017.Índice1 Etimologia
2 História
3 Prefeitos e administradores
4 Subdivisão
5 Geografia5.1 Clima
5.2 Hidrografia e recursos hídricos
5.3 Relevo e solos
5.4 Vegetação
5.5 Política
6 Poder executivo
7 Poder legislativo
8 Poder judiciário
9 Economia
10 Infraestrutura
11 Educação
12 Turismo e cultura12.1 Biblioteca municipal
13 Referências
14 Ligações externasEtimologia[editar | editar código-fonte]
O nome é uma homenagem à família Alcântara.História[editar | editar código-fonte]
O atual município de Alcântaras está localizado na Serra da Meruoca. Segundo o escritor e genealogista DIOGO (2016) "antigo território dos Arerius, também chamados de 'Rerius, Irarius, Irarijus, Ararius, Arearus' e por outras mais corruptelas. Os índios Rerius fazem parte de uma grande etnia Tapuia, que inclui em si dez tribos: os Trairus". A passagem dos indígenas se torna mais evidente com alguns achados, que quase sempre são encontrados por alguns agricultores. No distrito de Ventura ha testemunho de vários achados, que incluem pequenos alicerces e pequenos fragmentos de cerâmica. DIOGO (2016) também explica "que os índios pertencentes a etnia Tapuia eram muito resistentes ao contato com os europeus. Na maioria dos casos os gentios preferiam se refugiaram em terrenos acidentados e de difícil acesso a fim de se manterem isolados dos europeus". O nome Tapuia foi uma denominação feita pelos índios Tupis, que significa inimigos.
O território de Alcântaras, primitivamente chamado de Sítio São José, tem como os primeiros donos destas glebas o português José de Araújo Costa, da freguesia de Santa Lucrécia de Louro, e sua esposa, à pernambucana Brites de Vasconcelos, nascida em 1724, em Igaraçu, Pernambuco; filha do Capitão Manoel Vaz Carrasco e Madalena de Sá. Sobre a origem do Sítio São José, nas páginas 62 e 63 do livro "Alcântaras: III séculos de História" DIOGO (2016) explica "que os primeiros moradores destas glebas tenham chegado em 1757", portanto, 33 anos após o primeiro casal branco a fixar residência na Serra da Meruoca, o casal Cel. Sebastião de Sá e sua Mulher Cosma Ribeiro Franca; que no ano de 1724 tomaram posse da terra que receberam em sesmaria, medindo duas léguas e meia às margens do riacho Itacaranha.
A primeira denominação das terras onde hoje está edificada a cidade de Alcântaras foi São José e posteriormente São José dos Alcântaras. O nome São José é citado em antigos documentos do século XVIII. Ao que tudo indica, o nome SÃO JOSÉ tem suas origens no nome do primeiro dono destas terras, o português José de Araújo Costa. No livro de batismo de 1918, o nome São José é citado nos registros de batismo. Com a chegada dos Alcântaras a estas terras ? por volta de 1790 a 1800? o sítio São José anos depois passaria a se chamar São José dos Alcântaras e posteriormente Alcântaras. DIOGO (2016) escreve que "o nome Alcântaras a estas terras se deu devido ao grande número de pessoas na região com o sobrenome Alcântara." Num segundo momento o escritor alcantarense explica "que sobrenome Alcântara como a grande maioria dos sobrenomes no Brasil tem suas origens na Europa, na Península Ibérica. No período colonial era bastante comum navios com imigrantes europeus atracarem em terras brasileiras em busca de riquezas; muitos destes imigrantes acabavam se casando e seus filhos herdando seus sobrenomes."
DIOGO (2016) também ressalta que no início do século XIX as terras alcantarenses constavam entre as mais produtoras de algodão no Ceará, quando explica " Estas terras já se destacavam entre as principais regiões produtoras de algodão da província nos anos de 1810 e 1820. Nesta época o sítio Algodões já despontava como um dos principais produtores de algodão do Ceará.
Um dos mais importantes, que de certa forma contribuiu para o progresso das terras alcantarenses foi o senhor João Capistrano. O genealogista alcantarense DIOGO (2016) assim informa "ao longo de sua vida João Capistrano exerceu várias funções, contribuindo de forma efetiva para o desenvolvimento cultural do sítio São José. Devido aos inúmeros serviços prestados na região, Capistrano é inegavelmente reconhecido como o principal responsável pelo progresso no território alcantarense; trabalhou como comerciante, marchante, padeiro e professor."
Atuando como professor João Capistrano teve a colaboração de sua irmã Mariinha Raulino Alcântara, esta senhora é esposa do senhor José Martins de Souza. As primeiras aulas no sítio São José aconteciam em sua própria residência. À sua irmã Mariinha Raulino Alcântara faleceu no ano de 1912, deixando viúvo José Martins de Souza. O Senhor José Martins de Souza trabalhou como pedreiro na construção da capela de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. Na página 108, do livro "Alcântaras: III séculos de História" DIOGO (2016) explica "a família Alcântara prestou inúmeros serviços para o desenvolvimento do sítio São José; fixando residência nas terras da Meruoca, tornaram-se os grandes proprietários de terras na região. João Capistrano de Alcântara acabou se tornando o maior proprietário do sítio São José. Suas terras começavam do Nazaré, percorrendo ao sopé do serrote do sito Macaco, alcançando as terras do Frade até o sítio Caldeirão"[7]
Sobre as famílias em terras alcantarenses DIOGO (2016) menciona "Já no final do século XIX várias famílias passam a fixar residência nas terras próximas ao sítio São José. No sítio Benedito registra-se a chegada da família dos Chagas; no sítio Santa Barbara, as margens do riacho badalejo chegam os agricultores Neném Galeno, Luiz Thomaz e o senhor Eucrides; no sítio São Roberto, na pessoa de Procópio Dias Galvão e a família de Lucio Corrêa da Costa Barros; no sítio Prata, o senhor Joaquim Rodrigues de Melo; no sítio Silva, o senhor Antonio Rocha; no sítio Tabuas, o senhor João Estevão; no sítio Macaco a pessoa de Antonio Moreira e o ?vei? Pereira Caetano, este último é tetravô materno do autor destas linhas.Prefeitos e administradores[editar | editar código-fonte]
Monumento a Roberto Ximenes de Aragão, primeiro prefeito do município.
DE 1959 a 2013Roberto Ximenes de Aragão - 1959 a 1962 (primeiro prefeito de Alcântaras). Nasceu em Sobral em 30 de julho de 1900[8] e faleceu em 25 de abril de 1985[9].
Joaquim Cunha Freire - 1963 a 1966
Raimundo Nonato de Albuquerque - 1967 a 1970
Benedito Cunha Freire - 1971 a 1972
Eraldo Amador da Silva - 1973 a 1977
Joaquim Cunha Freire - 1977 a 1982
José Ramos Freire 1º mandato- 1982 a 1988
Antonio Rocha Freire - 1989 a 14 de novembro de 1989
Manoel Batista da Cunha - 1989 a 1992
José Ramos Freire 2º mandato -1993 a 1996
Joaquim de Carvalho 1º mandato- 1997 a 2000
Joaquim de Carvalho 2º mandato - 2001 a 21 de julho de 2004
Gerardo Alves do Carmo - 21 de julho de 2004 a 31 de dezembro de 2004
Raimundo Gomes 1º mandato - (2005 - 2008)
Raimundo Gomes 2º mandato - 2009 a agosto de 2010
Antonio Ximenes de Carvalho
Francisco Eliésio Fonteles (eleição suplementar de 5 de junho de 2011)1º Mandato - 17 de junho de 2011 a 31 de dezembro 2012
Francisco Eliésio Fonteles 2º Mandato - 2013
Joaquim Freire Carvalho (2017-2010)
Subdivisão[editar | editar código-fonte]
O município tem seis (6)Â distritos. Sede do município (cidade), Distrito de Ventura (noroeste), Distrito de Carmolândia (leste), Distrito de Santa Bárbara (nordeste), Distrito de Rosápolis (Sudeste) e Distrito de Silva (Sudoeste).Geografia[editar | editar código-fonte]
Clima[editar | editar código-fonte]
Tropical quente semi-árido com pluviometria média de 1124mm[10] com chuvas concentradas de janeiro a abril.[11] Neblina na Cidade de Alcântaras.
Hidrografia e recursos hídricos[editar | editar código-fonte]
As principais fontes de água são: Açude do Pinga (com capacidade 224.000m³ aproximadamente) (dados não oficiais), haja vista que os dados de construção do referido açude divulgados pela Sohidra apresenta uma capacidade de 800.000m³, tendo como afluente o Riacho do Pinga e Santana (intermitentes). Temos também o riacho que corta a cidade conhecido como Riacho do Pau Ferrado. juntos deságuam no Rio Coreaú
No dia 17 de outubro do ano de 2014, o governador do estado, Cid Gomes e o prefeito, inauguraram uma adutora de montagem rápida, ligando o município de Alcântaras ao açude Jenipapo, no município de Meruoca, pois o município passa por uma crise hídrica desde 2013[12].Relevo e solos[editar | editar código-fonte]
A principal elevação é a Serra da Meruoca que está a 666 metros acima do nível do mar (Atlântico). Devido ao tipo de solo, Alcântaras localiza-se numa área de abalos sísmicos. No ano de 2005, 2008 aconteceram vários.
Solo é podzolico vermelho-amarelo resultante do granito vermelhoVegetação[editar | editar código-fonte]
Floresta subcaducifólia espinhosa ou mata seca, e floresta subperenifólia tropical plúvio-nebular.Política[editar | editar código-fonte]
O território de Alcântaras foi governado pelo município de Massapê e Meruoca, após sua emancipação política foi e é governado por três poderes, a cidade sofre com gestões descapacitadas sem a minima condição de cuidar de um Município.Poder executivo[editar | editar código-fonte]
Prefeito Joaquim Freire Carvalho (2017-2010) e Vice-prefeito Joaquim Benício Filho (2017-2010).Poder legislativo[editar | editar código-fonte]
A 16ª Legislatura (2017-2020) da Câmara de Vereadores de Alcântaras tem na sua mesa diretora atual a presidência de Manoel Freire Albuquerque e Francisco Alexandre Alves Monteiro como vice-presidente, Gilberto Freire Carvalho o 1º Secretário e José Cunha Freire como 2º Secretário. O demais vereadores são: Antônia Maria de Jesus Albuquerque, Antônio Airton Albuquerque, Antônio Artero Ximenes Filho, Antônio Marcos Ximenes Carvalho, John Oliveira Albuquerque e Rogério Ângelo Ferreira.Poder judiciário[editar | editar código-fonte]
Juiz da Comarca da micro região da Serra da Meruoca.
Alcântaras, Sobral e Forquilha adotaram nas eleições de 2014, o sistema de votação biométrica[13].Economia[editar | editar código-fonte]
Agricultura: algodão arbóreo, caju, mandioca, milho, feijão e plantio de cafezais.
Pecuária: bovinos, suínos e avícola.
Indústria: conta com duas indústrias de produtos alimentícios.
Infraestrutura[editar | editar código-fonte]
A pequena cidade de Alcântaras tem 03 postos de saúde, 01 na saída para o distrito de Ventura, outro na rodovia CE 441 e ainda outro no bairro Junco. O município conta também com um "hospital" público (UBS). Ainda é uma cidade com uma péssima infraestrutura com um acesso horrível para suas localidades e distritos que sofrem com o descaso da gestão municipal.Educação[editar | editar código-fonte]
A cidade de Alcântaras tem 05 escolas públicas na zona urbana. (página em inglês)Turismo e cultura[editar | editar código-fonte]
Palacete da Biblioteca Municipal de Alcântaras.
O principal evento cultural é a festa da padroeira, Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, que é realizada no mês de outubro, além também do Festival de Quadrilhas, realizado todos os anos no mês de julho. Em 2013, pela primeira vez em mais de 10 anos, o Festival de Quadrilhas do município foi transmitido em tempo real via internet pelo portal da prefeitura municipal. Existe no distrito de Ventura um local muito visitado por nativos e turistas, chamado de O Talhado, que são montanhas rochosas, e desse local pode-se avistar o município de Coreaú, Moraújo e até a Serra de Ibiapaba, também chamada de Serra Grande. O turista não deve se preocupar com violência, pois Alcântaras, está entre os municípios menos violentos do Ceará.as festas populares são e foram afetadas pelo descaso da gestão que gasta milhares de reais para alimenta a corrupção que afeta a população dessa pacata cidade.Biblioteca municipal[editar | editar código-fonte]
Uma biblioteca municipal também é um dos lugares do turismo de uma cidade e o município de Alcântaras tem a Biblioteca Municipal Francisco Cunha Freire e conforme a lista do Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas fica situada na Rua Pedro Caetano, s/n, Centro , CEP: 62120-000[14].Referências? a b «Divisão Territorial do Brasil». Divisão Territorial do Brasil e Limites Territoriais. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 1 de julho de 2008. Consultado em 11 de outubro de 2008 ? IBGE (10 de outubro de 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 de dezembro de 2010 ? «Censo Populacional 2010». Censo Populacional 2010. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 29 de novembro de 2010. Consultado em 11 de dezembro de 2010 ? a b http://pt.db-city.com/Brasil--Cear%C3%A1--Meruoca? «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2000. Consultado em 11 de outubro de 2008 ? a b «Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 11 de dezembro de 2010 ? DIOGO, Bertoni Vasconcelos (2016). Alcântaras: III séculos de História. Alcântaras, CE: Clube dos Autores. 436 páginas |acessodata= requer |url= (ajuda)? IBIAPINA FILHO, Francisco Ximenes. Os Ximenes de Aragão e Suas Origens. Brasília, edição do autor, 2003.? IBIAPINA FILHO, Francisco Ximenes. Livro de ouro dos Ximenes de Aragão. Brasília: Ed. autor, 2015.? Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos - FUNCEME.? Instituto nacional de Pesquisa espacial - INPE.? http://portaljovensac.blogspot.com.es/2014/10/adutora-de-alcantaras-sera-inaugurada.html?m=1? http://portaljovensac.blogspot.com/? Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas - Relação de Bibliotecas Públicas no Estado do Ceará Arquivado em 23 de outubro de 2017, no Wayback Machine. - novembro de 2013. SNBP. Acesso feito em 2 de julho de 2017.
Ligações externas[editar | editar código-fonte]
Mapa de Alcântaras
Mapa de Alcântaras
Página do IBGE
Página do Ceará
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