desenvolvimento de sites curitiba em Lençóis


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Desenvolvimento

Acto ou efeito de desenvolver.
Crescimento.
Ampliação.
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Município de Lençóis
"Capital das Lavras" "Vila Rica da Bahia"
Praça Horácio de Matos, Lençóis.Bandeira indisponívelBrasãoHino
Fundação1844
Gentílicolençoense
LemaPro Deo, Pro Patria"Por Deus, pela Pátria"
Prefeito(a)Marcos Aírton de Araújo[1] (2017 – 2020)
Localização
Localização de Lençóis na BahiaLençóis Localização de Lençóis no Brasil
12° 33' 46" S 41° 23' 24" O12° 33' 46" S 41° 23' 24" O
Unidade federativaBahia
MesorregiãoCentro-Sul Baiano IBGE/2008[2]
MicrorregiãoSeabra IBGE/2008[2]
Municípios limítrofesAndaraí, Palmeiras, Iraquara e Bonito
Distância até a capital410Â km
Características geográficas
Área1Â 240,362 km² [3]
DistritosAfrânio Peixoto, Coronel Octaviano Alves e Lençóis (sede).
População11Â 315 hab. IBGE/2018[4]
Densidade9,12 hab./km²
ClimaSemiárido
Fuso horárioUTC?3
Indicadores
IDH-M0,623 médio PNUD/2010[5]
PIBR$ 113Â 963 mil IBGE/2016[6]
PIB per capitaR$ 9Â 872,05 IBGE/2016[6]Lençóis é um município brasileiro do estado da Bahia. Sua população estimada em 2018 era de 11Â 315 habitantes.Índice1 História1.1 O Garimpo
1.2 O Coronelismo
1.3 Crise financeira
2 Geografia
3 Turismo
4 Referências
5 Ver tambémHistória[editar | editar código-fonte]
A cidade de Lençóis surgiu em meados do século XIX com a descoberta de muitas jazidas de diamantes na região da cidade de Mucugê.
A tradição oral, levantada não se sabe por quem, dá conta de que, por volta de 1844Â um personagem, de existência não confirmada, chamado Casusa Prado e o seu escravo teriam vindo do Mucugê para descobrirem diamantes.
Segundo o relato, o escravo extraiu muitas gemas e seu senhor mandou o pagem vendê-las em Chapada Velha. Ali, o homem foi preso sob a alegação de ser um ladrão de estrada (é razoável supor que foi torturado para revelar a origem das lavras).
No entanto, a notícia teria disparado uma "corrida do diamante" rumo a esta Lavra nova. Desse modo, diz-se que quem chegasse por último poderia ver, de cima da serra, os tetos das barracas estendidas lá em baixo, como se fora uma cidade de lençóis. A notícia da descoberta propagou-se e para a localidade onde seria Lençóis afluíram logo aventureiros de toda a parte da Província (atual estado da Bahia): seja gente de condições baixas, seja gente de linhagem e de grandes recursos, inclusive numerosa escravatura, mas todos com o mesmo ideal. Cachoeira do Mosquito.
O Garimpo[editar | editar código-fonte]
O garimpo foi atividade típica local, nas Lavras Diamantinas. Desde os primeiros tempos de mineração, a região foi salpicada com ranchos, bateias e outros instrumentos para busca de diamantes e carbonatos.
Na base das rochas, encontram-se planícies em redor das águas. As jazidas de diamantes estão nessa camada, bem como nos leitos de rios, riachos e nos canais naturais.
Ali, homens trabalhavam ao som do disco giratório (bateia) e o bater das águas na roda que impulsionava a indústria que fazia brilhar as gemas que ornaram as damas de então e de hoje.O Coronelismo[editar | editar código-fonte]
Lençóis foi a "capital das Lavras", com um vice-consulado francês e apontada como "Vila Rica da Bahia". Depois de todo esse progresso, porém, a região transformou-se no maior centro do coronelismo e da jagunçada na região da Bahia.
A década de 20 foi o auge do barbarismo na região, pouco afeitos à civilidade e à lei: uma época dos chamados "homens valentes", onde o modo de resolver conflitos era medieval (vulgo "revólver na cinta"), e das gatas-bravas (mulheres guerrilheiras).
No Sertão baiano, homem valente já foi sinônimo de jagunço. Lutador por ideal ou profissão, jagunço não era o mesmo que cangaceiro. Era "soldado" (entre aspas, porque serviam a um "coronel" entre aspas) sertanejo, a serviço de uma causa e de um chefe (cujo mando era a força, não a lei ou o reconhecimento da população), que, segundo o mito, desconhecia o medo no campo de batalha. No entanto, era apenas mais um pobre, excluído, da história do Brasil, servindo ao poder local, muitas vezes contra a lei e o Estado de Direito (mas as notícias jamais chegavam ao governo central).
É tanto que, até hoje, há forças no Nordeste brasileiro que enaltecem os coronéis, como se isso fosse motivo de orgulho para o país. Fazem isso por interesse pessoal, já que muitas vezes são descendentes daqueles oligarcas que conseguiam e se mantinham no poder pela violência, o assassinato e o roubo (vide o escravo que, convenientemente, foi acusado de ladrão de estrada, pilhado em seus diamantes e deu origem à Lavra).
Horácio de Matos, que dominou a região das Lavras Diamantinas, foi o último e o maior de todos os chefes dos jagunços (as gangues rurais da época). O próprio governo de Epitácio Pessoa foi obrigado a assinar com ele um acordo de pacificação, e a Coluna Prestes teve de sair do país depois que invadiu os seus domínios, tal como sempre ocorre com os governos brasileiros, que não podem contra as milícias particulares até a presente época (exemplo, o governo do estado de São Paulo se viu obrigado a fazer acordo como PCC em 1996 e 2012, diante do assassinato sistemático de policiais e tiros em unidades do governo).
Os feitos (bons e ruins) de Horácio de Matos estão no passado de um Brasil superado e inscritas no calcinado sertão das Lavras.
Lençóis não só teve lutas políticas, como ressaltam os escritores que daqui falaram. Também viveu grandes momentos de júbilo embalado nas mais belas e requintadas (nos limitações do interior do Brasil bárbaro da época) comemorações festivas, quer políticas, religiosas ou populares.
As classes beneficiadas pela situação econômica mantinham um grande deslumbramento por exibirem as modas estrangeiras vindas de Paris e de outras partes do mundo, ainda que com mais de 5 anos de atraso, em virtude das comunicações e transportes da época (nossas elites tinham que aprender boas maneiras no balcão da loja e compravam moda defasada como se fosse nova). De volta à terra natal, apresentavam tais produtos como sinal (quase tribal) de privilégio dos senhores donos de garimpos e possuidores de escravos.Crise financeira[editar | editar código-fonte]
A partir de meados do século XX, a cidade de Lençóis enfrentou uma grande crise econômica, pois, com a grande procura por diamantes, a pedra se esgotou na região. A partir daí a cidade se viu em um dilema: prosseguir na mineração ou aproveitar suas belezas naturais e arquitetônicas para a atividade turística.
A partir do movimento social chamado MCC (Movimento de Criatividade Comunitária), composto por Steve Horman e moradores da cidade, Lençóis conseguiu em 1973 ser tombada pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Artístico Nacional) como Patrimônio Nacional. Esse foi o primeiro passo para o desenvolvimento do turismo na região da Chapada Diamantina.Geografia[editar | editar código-fonte]
Clima
Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), referentes ao período de 1961 a 1962, 1964 a 1970, 1973 a 1980, 1986 a 1989 e a partir de 1992, a menor temperatura registrada em Lençóis foi de 10,2Â °C em 22 de fevereiro de 1992,[7] e a maior atingiu 39,6Â °C em três ocasiões, duas delas em 2015, nos dias 25 de novembro e 4 de dezembro, e a outra em 3 de janeiro de 2016.[8] O maior acumulado de precipitação em 24 horas foi de 178,5 milímetros (mm) em 21 de março de 1997. Outros grandes acumulados iguais ou superiores a 150Â mm foram: 171,6Â mm em 2 de outubro de 1976, 171,5Â mm em 15 de dezembro de 1977 e 159,8Â mm em 20 de novembro de 1980.[9] Março de 1997, com 814,7Â mm, foi o mês de maior precipitação, seguido por janeiro de 2016 (591,9Â mm).[10]
Dados climatológicos para Lençóis
MêsJanFevMarAbrMaiJunJulAgoSetOutNovDezAno
Temperatura máxima recorde (°C)39,638,437,336,437,63633,735,637,939,239,639,6 39,6
Temperatura máxima média (°C)31,531,730,829,62826,626,227293130,730,4 29,4
Temperatura média compensada (°C)25,325,72524,223,121,621,321,923,524,824,924,9 23,9
Temperatura mínima média (°C)21,321,321,420,919,718,317,517,91920,420,921,1 20
Temperatura mínima recorde (°C)13,410,212,412,412,911,710,8111312,412,414,4 10,2
Precipitação (mm)11696,4182,7124,959,850,736,935,428,572,5132,3132,6 1Â 068,7
Dias com precipitação (? 1 mm)87111187764599 92
Umidade relativa compensada (%)71,97075,777,678,478,97571,166,265,170,773,7 72,9
Horas de sol198,9186,6193,6175,6164143,9166,6185,3182,2186,7161,3167,7 2Â 112,4
Fonte: Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) (normal climatológica de 1981-2010;[11] recordes de temperatura: 01/01/1961 a14/11/1962, 14/09/1964 a 31/12/1970, 01/01/1973 a 31/12/1980, 01/01/1986 a 31/03/1989 e 01/01/1992-presente)[7][8] Turismo[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: Cachoeira da Fumaça (Bahia)
Vista a partir do Morro do Pai Inácio.
A cidade de Lençóis está a 394 metros de altitude. Fica localizada na Chapada Diamantina, e é famosa por ser o principal destino turístico da região. Os amantes da natureza têm Lençóis como um destino obrigatório.
De 1980 até 1994 o turismo a cidade recebia poucos turistas. Nesse período, os turistas que visitavam Lençóis eram geralmente jovens mochileiros de aproximadamente 25 anos. O turismo se expandiu na cidade e conta com uma ótima infraestrutura para absorver a demanda do turismo. Visitam Lençóis cerca de 120.000 turistas por ano, que ficam em média 8 dias na cidade.
Em 1985, foi criado o Parque Nacional da Chapada Diamantina para proteger e preservar a área.[12]
Em 2010, pela quarta vez consecutiva, Lençóis foi considerada um dos 10 melhores destinos turísticos do Brasil, segundo o GUIA 4 RODAS - um dos mais importantes guias de viagem do Brasil.
Também foi eleita o melhor destino ecoturístico do Brasil pelo GUIA 14+ BRASIL TELECOM, do Portal IBest na Internet.Referências? «Marcão prefeito de lençóis vence processo no TSE e tem registro aprovado». Site Se Liga Chapada. 19 de dezembro de 2017. Consultado em 2 de abril de 2018Â ? a b «Divisão Territorial do Brasil». Divisão Territorial do Brasil e Limites Territoriais. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 1 de julho de 2008. Consultado em 11 de outubro de 2008Â ? IBGE (10 out. 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 de dezembro de 2010Â ? «estimativa_ibge_2018.xls». agenciadenoticias.ibge.gov.br. Consultado em 11 de junho de 2019Â ? «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil» (PDF). Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2010. Consultado em 10 de agosto de 2013Â ? a b «Produto Interno Bruto dos Municípios - 2010 à 2016». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 11 de junho de 2019Â ? a b «BDMEP - série histórica - dados diários - temperatura mínima (°C) - Lençóis». Instituto Nacional de Meteorologia. Consultado em 14 de julho de 2018Â ? a b «BDMEP - série histórica - dados diários - temperatura máxima (°C) - Lençóis». Instituto Nacional de Meteorologia. Consultado em 14 de julho de 2018Â ? «BDMEP - série histórica - dados diários - precipitação (mm) - Lençóis». Instituto Nacional de Meteorologia. Consultado em 14 de julho de 2018Â ? «BDMEP - série histórica - dados mensais - precipitação total (mm) - Lençóis». Instituto Nacional de Meteorologia. Consultado em 14 de julho de 2018Â ? «NORMAIS CLIMATOLÓGICAS DO BRASIL». Instituto Nacional de Meteorologia. Consultado em 14 de julho de 2018Â ? «"Lençois"». Ecoviagem UOL. Consultado em 6 de maio de 2014Â
Ver também[editar | editar código-fonte]
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